Segundo Domingo da Quaresma
(MT 17, 1-9) – 16/03/2014
A Liturgia do segundo domingo da quaresma quer levar os cristãos e suas comunidades e nós também, a compreender quem é Jesus. Sim, porque é isso que o tempo santo que estamos vivendo deseja ser: tempo de retiro no deserto do coração para combater nossos demônios interiores e, pela oração, a penitência, a caridade fraterna, a escuta da Palavra de Deus e a reconciliação sacramental, caminharmos para a santa Páscoa.
No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, da obediência total e radical aos planos do Pai.
O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida.
O mundo moderno não é anti-religioso. Ele é contra religiões que se opõe à racionalidade da acumulação do capital e utiliza-se das religiões ou grupos religiosos que servem ao seu objetivo. Pior ainda, cria sua própria religião, que é expressão social do seu espírito idolátrico.
Sem uma compreensão crítica da modernidade e, portanto, também dos equívocos ou insuficiência das críticas pós-modernas e da própria noção de pós-modernidade, não podemos repensar a relação entre teologias críticas e teorias sociais críticas e fazer uma crítica teórica séria da idolatria do mercado.
Não é possível acomodar-se no alto da montanha. Ouvir a sua voz desinstala e leva a descer para junto do povo sofrido e tornar o Reino de Deus presente, sem ufanismo ou triunfalismo. Mas ciente de que o seguimento humilde da prática libertadora de Jesus significa estar disposto a também sofrer as consequências da cruz.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
E-mail: domeduardorochaquintella@hotmail.com
(MT 17, 1-9) – 16/03/2014
A Liturgia do segundo domingo da quaresma quer levar os cristãos e suas comunidades e nós também, a compreender quem é Jesus. Sim, porque é isso que o tempo santo que estamos vivendo deseja ser: tempo de retiro no deserto do coração para combater nossos demônios interiores e, pela oração, a penitência, a caridade fraterna, a escuta da Palavra de Deus e a reconciliação sacramental, caminharmos para a santa Páscoa.
No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, da obediência total e radical aos planos do Pai.
O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida.
O mundo moderno não é anti-religioso. Ele é contra religiões que se opõe à racionalidade da acumulação do capital e utiliza-se das religiões ou grupos religiosos que servem ao seu objetivo. Pior ainda, cria sua própria religião, que é expressão social do seu espírito idolátrico.
Sem uma compreensão crítica da modernidade e, portanto, também dos equívocos ou insuficiência das críticas pós-modernas e da própria noção de pós-modernidade, não podemos repensar a relação entre teologias críticas e teorias sociais críticas e fazer uma crítica teórica séria da idolatria do mercado.
Não é possível acomodar-se no alto da montanha. Ouvir a sua voz desinstala e leva a descer para junto do povo sofrido e tornar o Reino de Deus presente, sem ufanismo ou triunfalismo. Mas ciente de que o seguimento humilde da prática libertadora de Jesus significa estar disposto a também sofrer as consequências da cruz.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
E-mail: domeduardorochaquintella@hotmail.com
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