sábado, 31 de agosto de 2013

Dom Eduardo R. Quintella - Bispo Diocesano Belo Horizonte - Exalta o Mistério Pascal De Cristo

31/08/2013
Proposta de Jesus
Jesus nos apresenta uma proposta desafiadora. Proposta que coloca à prova toda a nossa caminhada de cristãos. Para tanto, é preciso muita capacidade de entendimento e, sobretudo, coragem para aceitar esse desafio de Jesus.
Não é fácil renunciar a bens e privilégios, mas é fundamental abandonar velhas maneiras de pensar e agir. Quem busca ser fiel à Palavra de Deus assume seu projeto de vida plena.
Experimenta pessoalmente a verdade de que os sistemas do mundo não combinam com o evangelho de Jesus Cristo.
No sentido amplo da Palavra, toda pessoa de fé é seguidora de Jesus Cristo, aderindo a sua pessoa, comprometida com sua causa, convidada a compartilhar do seu destino: morte e ressurreição, sofrimento da cruz e alegria pela vitória.
A Igreja é sacramento de Cristo porque é seguidora Dele, e Cristo é sacramento fontal do Pai. É o novo povo de Deus que o Espírito Santo conduz nas pegadas do Senhor crucificado e ressuscitado.
No tempo da continuidade da missão de Jesus, até sua plena realização, o seguimento é obra do Espírito Santo. 
O cristão repete a experiência religiosa, encontrando seu Senhor presente no templo e no culto: na manifestação de sua glória, no banquete eucarístico, nos cantos litúrgicos da assembléia, na graça e união íntima.
E esta maravilhosa experiência o enche de esperança, como uma sede total daquela união plena e definitiva na Jerusalém celeste.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Catequese Diária

Portal www.domquintella.com.br
31/08/2013
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte.
É necessário, reconhecer a presença de Cristo vivo em nossa própria vida. Sugerimos duas experiências privilegiadas pela comunidade cristã: a escuta pessoal da Palavra interpretada por Cristo e em Cristo e a experiência da ceia fraterna da eucaristia.
Oração do Dia:
Senhor tende piedade de nós.....
Vem Senhor Jesus.....
Dom Eduardo Rocha Quintella - Bispo Diocese Belo Horizonte - Mostra um Pouco da Sua Previdência Privada - Forluz...




Em tempos de ameaça de inflação, a meta é organizar as contas
 
Em tempos de ameaça de inflação, a meta é organizar as contas
 
Tanto para o participante assistido, Marcos Antônio de Souza, quanto para o ativo, Sérgio Tadeu Resende, um dos principais desafios do planejamento financeiro no momento é driblar a alta dos preços. A inflação acumulada em 12 meses foi de 6,27%, até julho. O percentual ficou próximo do teto da meta do governo de 6,5% e acima do centro da meta (4,5%). Confira, nesta edição, as experiências e estratégias dos participantes para manter as finanças em equilíbrio. E conheça, também, um pouco de suas histórias de vidas e opiniões sobre longevidade, educação financeira, Forluz e outros assuntos de interesse.
 
 
 
 
Queda de renda
Queda de renda
Olá, EDUARDO! Segue o novo Dois Tempos.Agosto 2013 - Nº24
  
 
 Sérgio Tadeu Resende, participante ativo 
 
 
1. Desde quando está na Cemig e como tem sido sua evolução profissional?
 
Quando estava para terminar o curso técnico de eletrotécnica pelo Senai, em junho de 1985, fui escolhido pelo diretor da Escola de Sete Lagoas para iniciar o estágio na Cemig. Durante 10 meses estagiei e, com pouco tempo, fui contratado pela antiga gerência de obras, sendo efetivado em julho de 1989 na Divisão de Laboratórios, onde adquiri grande experiência profissional e boa convivência com as pessoas.
 1. Desde quando está na Cemig e como tem sido sua evolução profissional?
 
 
2. Em sua opinião, o que fazer para manter o equilíbrio financeiro, principalmente nos momentos em que as contas aumentam e o salário não acompanha a inflação?
 
Sei que nem sempre é fácil para todos nós. Mas devemos seguir as cartilhas dos programas de educação financeira. Podemos substituir algum produto que está caro por outro que está na safra e consequentemente com melhor preço. Optarmos pelo transporte coletivo em vez do carro e, quem sabe, praticarmos a carona solidária.
 
 
 
3. Com a expectativa de vida cada vez maior, como você acha que as pessoas deveriam se preparar para o futuro?
 
Primeiramente, buscando sempre a saúde. Viver mais é bom, mas devemos estar bem em todos os sentidos. A boa alimentação, a prática de esportes, a mente sempre ativa e sermos otimistas são condições essenciais para a longevidade. Podemos também planejar nossa velhice. Sendo assim, devemos economizar um pouco para que, quando chegar lá, tenhamos condições financeiras para aproveitar a vida da melhor forma. Nós temos a Forluz que nos proporciona esta suplementação. Mas quem não tem, deve procurar uma forma de garantir uma boa aposentadoria
 
 
 
4. Você participou do encontro do Programa de Educação Previdenciária e Financeira da Forluz - Para Viver Melhor, na Cidade Industrial, em agosto. Em sua opinião, qual a importância da realização de eventos como esse?
 
É sempre muito proveitoso participar de eventos assim, com informações capazes de incentivar nosso crescimento pessoal. Mesmo acompanhando os dados no portal da Forluz, considero importante nos mantermos informados também nos encontros promovidos pela Fundação. Mais detalhes sobre como a Forluz faz investimentos e administra nossos recursos são sempre tratados nos encontros.
 
 
 
5. O que nós, participantes e Fundação, poderíamos fazer para conscientizar nossas famílias e a população em geral sobre a importância de possuir um plano de complementação de aposentadoria?
 
Acho que devemos conscientizar as pessoas de que os benefícios da suplementação à aposentadoria oficial são essenciais para tentar manter o mesmo padrão de vida. A previdência social oferece um teto baixo, dependendo do salário da ativa. Podemos orientar as pessoas também que os valores das contribuições podem ser deduzidos da base de cálculo do Imposto de Renda. E ainda existe a possibilidade de fazer contribuições extras, incluir e excluir beneficiários, aumentar ou reduzir o valor das contribuições e realizar resgates.
 
 
 
6. Já faz planos para a aposentadoria? Quais suas expectativas e sonhos para o futuro?
 
Mesmo estando com 27 anos de empresa, a aposentadoria não está nos meus planos em curto prazo. Considero que ainda posso ter muitas realizações profissionais. Mas quando acontecer este momento, espero ter muita saúde e disposição para aproveitá-lo bem. Ter mais momentos juntos com minha família e com meus amigos, viajar sem data definida de retorno. Enfim, viver sem muita preocupação.
 
 
 

 
 Marcos Antônio de Souza, participante assistido 
 
 
1. Fale um pouco sobre sua trajetória na Cemig.
 
Trabalhava na Transporte de Valores Minas Forte e em uma das entregas de remessa de dinheiro na Cemig, o gerente do RH me informou sobre a abertura de 26 vagas para o cargo de guarda de segurança patrimonial. Fiz a prova e, para minha surpresa, vi que muitos empregados da Minas Forte estavam lá para concorrer às vagas. Fiquei entre os cinco empregados da empresa que passaram na prova. Em 1988, me tornei eletricista: passei pela inspeção, ligação, manutenção, iluminação pública e terminei no plantão, a última atividade exercida na empresa até o desligamento em 2009.
 1. Fale um pouco sobre sua trajetória na Cemig.
 
 
2. Como era o trabalho que você exercia? Sente saudades?
 
Com muito orgulho fui eletricista. Na época, o trabalho não era como hoje: existia muito alumínio de cabo nu e quando ventava na cidade, o sistema todo caía. Não havia como o profissional isolar o fio e deixar o conserto para depois da chuva ou depois do vendaval. Tínhamos que resolver o problema na hora. Dobrávamos o horário de trabalho e sempre fazíamos plantão. Não importava se o trabalho fosse debaixo de sol ou de chuva, ou se até mesmo fosse à noite toda. Perdemos as contas das datas comemorativas que deixamos de ficar com nossas famílias para resolver problemas, e com prazer. Quando digo nós, é porque ganhamos uma segunda família. Aproveito a oportunidade para enaltecer o trabalho dos meus amigos eletricistas, des de aqueles que trabalhavam na capital até os das localidades. Todos sempre doaram tempo com muito orgulho, disposição e apaixonados pelo que faziam.
 
 
 
3. Durante sua vida laborativa, procurava se informar sobre a Fundação e acompanhar as decisões sobre seu plano de previdência? Que importância isso tem ou teve para você?
 
Infelizmente, não me preocupava em acompanhar as decisões. Deveria ter buscado entender mais, mas sabia que existiam os planos e confiava muito na administração deles. A Forluz sempre esteve ao lado dos participantes e tem um histórico de um trabalho sério. Exerci minha profissão com segurança, na certeza de que eu e minha família estávamos cobertos e resguardados pela Forluz.
 
 
 
4. No momento de requerer o benefício na Forluz, você possuía as informações necessárias para tomar uma decisão segura e consciente? Como foi passar por esta fase da vida?
 
Na época tive dúvidas. Abri mão do Plano B para poder construir uma casa para minha família e fiquei apenas com o Plano A. Quando acontece o desligamento, fica uma lacuna na vida da gente muito grande, principalmente de amizades. Foram mais de 23 anos de trabalho, com experiências repletas de alegrias e outras vezes de dissabores, mas no final tudo sempre dava certo. Com fé em Deus, tive força para continuar batalhando e a prova é que ainda estou vivo. Muitos colegas faleceram após a aposentadoria e creio que a ociosidade e a falta dos companheiros foram responsáveis por isso. Éramos uma grande família. Às vezes, acompanhávamos nossos colegas até nos hospitais. A aposentadoria não tem hora certa pra ninguém e deixa sempr e um desejo, uma saudade. O importante é buscar outros caminhos para a realização, já que a habilidade e agilidade não são mais as mesmas da juventude.
 
 
 
5. Como você costuma organizar suas finanças domésticas?
 
Passei alguns apertos financeiros, mas hoje planejo os gastos e coloco tudo na ponta do lápis. Faço sempre mais de um orçamento antes de comprar. Nós, aposentados, temos que ter em mente que a renda cai e temos que ter muito cuidado para controlar os gastos.
 
 
 
6. Como controlar os gastos quando os preços não param de subir?
 
Há uma surpresa a cada vez que vamos ao supermercado. Toda semana o preço dos produtos está diferente e o governo insiste em afirmar que não tem inflação. A saída é simples: a pessoa deve arrumar outro trabalho ou mudar o estilo de vida. Ou complementa o salário ou muda o gasto mensal passando a consumir apenas o básico.
 
 
 
7. E hoje, você acompanha as ações da Forluz? Como?
 
Acompanho as alterações regulamentares, a rentabilidade dos planos e demais informações por meio dos jornais e comunicados que chegam à minha casa. Também troco experiências com meus amigos que se aposentaram. Além disso, procurei apoio na assistência social da Forluz e fui muito bem orientado. A Fundação tem me ajudado com ações bastante efetivas.
 
 
 
  
 
 

domingo, 25 de agosto de 2013

Dom Marcelo Freire-Bispo Do Rio De Janeiro-Escreve um Desagravo a Dom Milingo-Patriarca da África

25/08/2013
DESAGRAVO A DOM EMMANUEL MILINGO
  
      Com o fito de dirimir eventuais dúvidas sobre a pessoa do preclaro Patriarca da África, Dom Emmanuel Milingo, temos a dizer o seguinte: O insigne Bispo nasceu em 13 de junho de 1930 em Mnukwa (Zâmbia), foi ordenado padre em 1958 e arcebispo de Lusaka em 1969, pelo Papa Paulo VI.
       Em 2001 convolou núpcias com a Sra. Maria Sung, sendo certo que sofreu censuras por parte de sua anterior denominação religiosa, tendo em vista, em tese, ter violado algumas das rezas do código político religioso.
       As perseguições que Dom Emmanuel Milingo vem sofrendo são descabidas, despropositadas, vazias, que não se sustentam diante da luz solar e, principalmente, da luz que emana do Fundador e Sustentador da Verdadeira Igreja (cujos membros estão espalhados nas mais diversas denominações cristãs), que é o próprio Cristo, o Senhor de todas as coisas.
         Quanto ao bispado de Dom Emmanuel Milingo, a História e o próprio homem jamais poderão apagar, que:

1 – Ele não poderá ser anulado pelos homens, posto que dado pelo próprio Senhor Jesus Cristo, conforme as rezas do Apóstolo São Paulo, in verbis
2 – O casamento com a Senhora Maria Sung jamais esteve em confronto com as prescrições divinas, cabendo trazer à baila o texto sagrado que lança luzes sobre a dúvida existente:

“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar;” (1ª Timóteo, 3-2). 
3 - É curial salientar que Dom Emmanuel Milingo vem sofrendo como cristão, e não como transgressor da lei, o que, de certa forma, é perfeitamente louvável, conforme as rezas de São Pedro, in verbis:

“Mas nenhum de vós sofra como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como alguém que se intromete em assuntos alheios;” (1ª Epistola de Pedro, 4-15). 
4 – Repise-se, Dom Emmanuel Milingo nunca deixou e nunca deixará de exercer seus múnus sagrado, posto que foi chamado e comissionado pelo próprio Cristo (Dono da Seara), unicamente a quem deve sua alma, fazendo jus a máxima do Apóstolo Pedro:
 “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens". (Atos 5:29). 

5 – Desejar uma igreja onde os homens (sacerdotes) e mulheres (religiosas) possam casar (conforme preconiza a Palavra de Deus) tem sido a perene luta de Dom Emmanuel Milingo, de clareza solar, assente a palavra do Apóstolo Paulo:

“Mas como o Espírito diz claramente que, nos últimos tempos, alguns apostarão da fé, escutando espíritos enganadores e doutrinas de demônios, que, com hipocrisia, falarão mentiras, tendo cauterizada a própria consciência; proibindo o casamento  e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou...” ((1ª Timóteo, 4.1-3). 
6 – As aleivosias em que se assentam as sentenças canônicas que tentam decretar a morte civil e religiosa do protagonista desta crônica não encontram eco sequer no vale dos ossos secos (Ezequiel 37). Se por absurdo seus estertores pudessem fazer luzir a clarificação da Santíssima Trindade, seriam ofuscados pela mundanidade dos procedimentos correntes nas Monarquias, e nos Palácios, em que se transformam as denominações de focos coadjuvantes.

7 – De abençoada memória, o saudoso jurisconsulto Águia de Haia, Ruy Barbosa, com a verve que lhe era peculiar, em hipotética defesa, sem sofismas diria: No império foi julgado Dom Emmanuel Milingo, que foi tratado como agitador e subversor do povo, bem como das instituições. E prosseguiria: De cada vez que há precisão de sacrificar um amigo do direito, um advogado da verdade, um protetor dos indefesos, um apóstolo de idéias generosas, um confessor da lei, um educador do povo, é esse, a ordem canônica (divorciada da Palavra de Deus), o pretexto, que renasce, para exculpar os julgadores...omissis. 

8 – Dom Emmanuel Milingo, em sua caminhada, vem sagrando bispos para a Seara do Divino Mestre, pois Ele mesmo disse: “Grande é a vinha, mas poucos são os trabalhadores”. De modo que, nas referidas sagrações, não tem o eminente Bispo o escopo de sagrar o homem para o homem, e sim para o trabalho do Senhor.

9 – Derradeiramente, feliz é aquele a quem a Suma Potestade Cumula de bençãos, e cuja transgressão é perdoada, pois verá o  resultado de seu trabalho.
       Salve Dom Emmanuel Milingo.

domingo, 18 de agosto de 2013

  
Cristo é a Felicidade......
Sem ter Amor nesta vida.....

Veja Vídeo abaixo



Maria Canta Seu Itinerário de Fé

18/08/2013
Maria Canta Sua Fé ao Deus que Liberta
Maria alegra-se, ao proclamar um Deus que chama, que se manifesta sem considerar os limites das pessoas, pois ela, foi criada numa família pobre e desposou um simples carpinteiro.
Maria é consciente da sua humildade e louva o Salvador, porque Ele preenche o coração das pessoas, especialmente dos mais pequenos. Com sua graça e sua ternura, Ele oferece a sua libertação.
Maria, serva do Senhor, participará da grande libertação de Deus em favor das pessoas, pelo papel que desempenhou na encarnação, na morte e na Ressurreição de Jesus.
No Magnificat. Maria reconhece a ação de Deus como parte de um grande e longo processo de cortar as esperanças humanas orgulhosas e de exaltar os humildes.
Assim como Maria. Reconhecemos nossa própria fragilidade e humilhação. Sentimos o peso do mal e do pecado presentes em nós e no mundo. Sonhamos com um mundo novo e, com fé e esperança, clamamos por ele e nos comprometemos na sua construção.
Maria, com coração pobre, e solidária com as dores e os anseios do povo, é sensível à ação do Espírito Santo. Ela nos convida a reconhecer e experimentar Este Deus que liberta e entoar, com nossa própria voz, um hino de súplica confiada, de louvor e de agradecimento.

Rezemos com Maria o seu Itinerário de fé..

A minh'alma engrandece ao Senhor,
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,
pois, ele viu a pequenez de sua serva,
eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita.

O poderoso fez por mim maravilhas
e Santo é o seu nome!
Seu amor, de geração em geração,
chega a todos que o respeitam.

Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e os humildes exaltou.

De bens saciou os famintos
e despediu, sem nada, os ricos.
Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,

Como havia prometido aos nossos pais,
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.

sábado, 17 de agosto de 2013

Dom Eduardo R. Quintella reflete sobre a Igreja Servidoura

17/08/2013
Igreja Servidora da Palavra de Deus


De fato, a Igreja vive de Jesus Cristo, seu Senhor e princípio, cabeça e pastor. E Jesus Cristo pelo dom do Espírito Santo, congrega a Igreja em torno de si, como o Pastor congrega as ovelhas; une a si a Igreja, como a cabeça une a si o corpo e lhe dá vitalidade. Sacramentalmente, de maneira perceptível e eficaz, isso acontece sobretudo no anúncio da Palavra e na celebração dos Sacramentos, sinais da ação salvífica de Deus no mundo.

Sem estar firmemente ancorada na Palavra de Deus e sem ouvir e aprender sempre de novo o que o Senhor diz (“quero ouvir o que o Senhor irá falar!”), a Igreja perde seu rumo, sua força e seu significado para o mundo; poderia, talvez, ser uma “ONG do bem”, mas em nada se distinguiria das demais organizações sociais existentes. Sua força está na Palavra de Deus.

É preciso lembrar sempre que a Igreja e, antes de tudo, ouvinte e discípula da Palavra de Deus. Vale isso, pessoalmente, para todos os batizados, e também para todas as organizações e instituições representativas da Igreja. Em todas as circunstâncias, ela deve tomar primeiro, a atitude de discípula, que se põe a ouvir e acolher, a se deixar “arrebatar” pela Palavra de Deus.
Em seguida, e como consequência necessária do ouvir, cada cristão, e a Igreja como um todo, deve fazer-se servidora dessa Palavra de vida para os irmãos e para o mundo, quer por palavras e iniciativa de proclamação explícita quer pelo testemunho de vida, irradiando a luz e a força transformadora dessa Palavra- Luz para o mundo.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

Dom Eduardo R. Quintella - Bispo Diocesano Belo Horizonte exorta uma nova Cristologia

17/08/2013
Na contramão, com Jesus.
As bem-aventuranças incendeiam-nos o coração, com oito citações, que fazem a felicidade do discípulo de Jesus! Uma felicidade paradoxal, sem os saldos, nem as facilidades do momento; uma felicidade inversa à escala de valores deste mundo, mais atraído pelos topos de gama e da fama.
As bem-aventuranças não são, todavia, uma promessa, para Deus nos pagar no além. Nem um desejo, que nos fique sempre aquém. São, pelo contrário, uma palavra de felicitação, que nos oferecem um programa de vida, que faz chegar à alegria de Deus, já e agora, ao coração de quem só Nele tudo espera.
O projeto divino atrai somente quem a ele dirige seu coração. O projeto divino é atraente somente a quem se faz discípulo de Jesus, alguém disposto a viver a Sabedoria do Evangelho, que é totalmente diferente das expectativas imediatistas da humanidade de nossos tempos.
Os que são atraídos para a Montanha, ali são chamados de bem-aventurados, porque se assumirem a proposta de vida de Jesus, tornam-se verdadeiros discípulos e discípulas de Jesus.
Continua válido para todos nós, como indivíduos e como comunidades, o desafio de estar “na contramão, com Jesus”, como diz Frei Carlos Mesters. Não somente na contramão da sociedade, mas com uma proposta de construção de uma sociedade fundamentada nos princípios do Sermão da Montanha, os de solidariedade, justiça, fraternidade e paz.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

domingo, 11 de agosto de 2013

sábado, 10 de agosto de 2013

Dom Quintella - Bispo Diocesano Belo Horizonte- Análise Teológica da Visão de Fé do Discípulo Amado

10/08/2013
A experiência do discípulo amado.
 A experiência do discípulo amado, na manhã da ressurreição, é modelar para quem quer seguir Jesus. Logo que tomou conhecimento do sepulcro vazio, ele correu para lá, seguido pelo apóstolo Pedro. Quando entrou no lugar onde o corpo do Mestre tinha sido colocado e não o encontrando, viu e creu que tinha ressuscitado.
A visão que o levou à fé não podia ser puramente sensorial. Neste caso, ela supera a visão humana e atinge uma profundidade só acessível ao coração. Assim, toca-se o mais profundo da realidade. Trata-se de um ver teológico, dinamizado pelo Espírito, que permite penetrar no mistério de Deus, na medida em que a limitação humana for capaz.
Partindo deste requisito, compreende-se por que os adversários nunca superaram a simples visão física de Jesus e de seus feitos e palavras. Incapazes de ir além, jamais puderam reconhecer Ele o Filho de Deus e chegar ao ato de fé.
O discípulo amado estabelecera com Jesus uma relação de tamanha intensidade que, ao ver o sepulcro vazio, pode dar o salto da fé. Não que o sepulcro vazio fosse uma prova da ressurreição, e sim porque, ao contemplá-lo, pôde compreender todo o mistério que envolvia o evento Jesus, chegando a atingir-lhe o âmago: o Filho era objeto do amor do Pai, o qual não permitiria que Ele experimentasse a corrupção. A visão física, portanto, serviu de pretexto para algo muito mais profundo.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

Dom Eduardo R. Quintella - Bispo Diocesano Belo Horizonte - Reflete Sobre o encontro com o Senhor

10/08/2013
Encontro com O Senhor
Deus nos fala de diversas maneiras, especialmente, no silêncio do coração. Por isso, não podemos medir esforços na defesa do projeto de Deus. Todavia, no evangelho, percebemos que é preciso atravessar as ondas da resistência para construir o Reino de Deus, pois o Senhor é nossa segurança nas tempestades da vida.
Na verdade, mais que irmos ao encontro de Deus, é Deus mesmo que vem ao nosso encontro nos mais diferentes momentos da vida. Quem tem os olhos do coração atentos e os ouvidos da alma abertos, vê e ouve a presença divina em suas vidas porque Deus, em sua linguagem, comunica-se com os olhos e os ouvidos de nossa vida interior.
Em nosso cotidiano, Jesus se aproxima de nós e não o percebemos, não o escutamos. Com certeza nos permitimos sufocar pelas coisas do mundo. Não paramos para escutar Jesus no silêncio. As águas do mar vida nos sufocam e nos tornam cegos e surdos para a presença e a escuta de Jesus.
Vivemos a semana inteira na correria, no estress, no meio do barulho ensurdecedor. Temos direito e necessidade de um momento de paz verdadeira e intensa, restauradora de nosso coração para a semana que começa.
Só o Espírito, que age na brisa, restaura, recompõe, reconforta, reanima, recoloca nossa alma na paz do Senhor para voltarmos a caminhar nos caminhos do Senhor.
Fé não é só acreditar na existência divina, mas é comungar, é aderir, é conviver, é relacionar, é estar junto, é participar das mesmas coisas buscando, na relação, a realização de algo que possa dar sentido a tudo na vida e realizar um plano que o Senhor tem para cada um de nós.
Viver na fé é buscar a conhecer o plano de Deus e realizá-lo mesmo que para isso tenha que ir contra a maré do mundo, afinal nosso mundo é capitalista, hedonista, materialista, egoísta. E nunca vai olhar com os olhos de Deus.
Por isso que quem está em Deus e busca ver como Ele vê vai contra o fluxo do mundo e por isso não é aceito, é perseguido. Para isso é só olharmos os santos de nossa Igreja analisemos suas vidas e veremos se todos eles não foram contra a maré do mundo.
 +Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Dom Eduardo Rocha Quintella Reflete sobre o Pão Partido

02/08/2013
Partilha do Pão


Como Igreja, e membros da comunidade de fé, somos gratuitamente convidados a participar do banquete messiânico. Jesus nos convida a alimentar de sua palavra e da eucaristia para que nenhum de nós venhamos a passar fome.
Jesus propõe a superação da fome e da miséria, pois ao se compadecer dos pobres e famintos, nos ensina que devemos ter compaixão e partilharmos com eles o muito ou o pouco que temos, pois Deus não abandona seus filhos.
A partilha do pão, que passa pelas mãos de Jesus, é um fato concreto de que o Reino é possível entre nós.  A Palavra de Deus reflete a realidade histórica de fome de séculos. No Brasil, múltiplas iniciativas visam a acabar com a fome. A realidade da fome e da pobreza é gritante.
A benção de Jesus sobre os pães e peixes que os discípulos lhe trazem significa redirecionar a Deus aquilo que é de Deus. Significa desvincular os bens da posse excludente para libertar o dom de Deus em sua criação colocando-o ao alcance de todos.
A benção liberta também o coração e a generosidade leva à partilha e à saciedade de todos. A sobra indica a eficiência da generosidade. A partilha é a expressão do amor de Jesus. Nada nos separa deste amor que se manifesta, hoje, nas pessoas e comunidades que buscam a justiça e constroem a fraternidade.
Na abertura solidária para os outros, não podemos esquecer que a melhor oferta de pão, que ninguém recusa porque não marginaliza ou exclui, é o amor, a acolhida, o respeito à dignidade de cada pessoa. Talvez esse seja o pão de que mais se tenha fome em nossos dias.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

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