segunda-feira, 29 de abril de 2013



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Liturgia Diária - Dia 30/04/2013

Missão Eclesial - Uma Igreja voltada para os empobrecidos. 




Os discípulos e missionários de Cristo devem iluminar com a luz do Evangelho todos os âmbitos da vida social. Se muitas das estruturas atuais geram pobreza, em parte é devida à falta de fidelidade a compromissos evangélicos de muitos cristãos com especiais responsabilidades políticas, econômicas e culturais. 
Nossa fé proclama que Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem. Por isso, a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza. Essa opção nasce da nossa fé em Jesus Cristo, o Deus feito homem, que fez nosso irmão (Hb 2, 11-12). Opção, no entanto, não exclusiva, nem excludente.
Os rostos sofredores dos pobres são rostos sofredores de Cristo. Eles desafiam o núcleo do trabalho da Igreja, da pastoral e de nossas atitudes cristãs. Tudo o que tenha relação com Cristo tem relação com os pobres, e tudo que está relacionado com os pobres clama por Jesus.
Conhecendo a Cristo conhecemos o Pai. Esta é a nossa missão hoje: reconhecer Jesus em cada irmão para caminharmos para o Pai. A fé em si mesma não é uma abdicação da razão, não é uma renúncia a pensar, a raciocinar. A teologia ocupa-se de Deus, de Jesus Cristo e das verdades reveladas, é inteligência da fé, e a fé em Deus é inteligência.
Hoje todos se interrogam sobre Cristo, ou para maldizê-lo ou para invocá-lo, ou para persegui-lo ou para amá-lo, e atuar seu amor em seu nome e por ele. Mas nenhum destes, inclusive nenhum dos discípulos, ainda vendo Jesus em sua história, viu-o realmente em sua essência. Começaram a ver Jesus e a compreender seu rosto só a partir da Páscoa.
Já antes da Páscoa, Jesus, à pergunta do discípulo Felipe, que lhe pede mostra-nos o Pai e nos basta, Jesus responde: Felipe, tanto tempo faz que estou convosco e ainda não me conheces? Jesus se deixa conhecer realmente e plenamente pelo que é, à luz do Ressuscitado, Eu estava morto, mas agora estou vivo pelos séculos dos séculos.
Os discípulos reconhecem Jesus pela tarde, na casa de Emaús. Reconheceram Jesus que toma o pão, abençoa-o, parte-o e o entrega; nesse momento, abriram os olhos, tiveram a intuição, o entendimento de que aquele desconhecido era o Senhor.
Mas naquele mesmo momento Jesus desaparece: eis aqui o que significa ver Jesus, intuí-lo, compreendê-lo, com todo o ser, com a inteligência, a razão e o transporte de amor, mas no momento que o vejo e compreendo, não o posso abraçar, porque Jesus é infinitamente maior do que podemos imaginar.
Deus se fez presente na história do homem através de Jesus de Nazaré. O Deus, o absoluto, manifestou-se e revelou em Jesus Cristo. Pode-se dizer que é possível ver o rosto de Cristo na Eucaristia. É a Eucaristia a continuidade da revelação.
A Eucaristia e o batismo são dois filões que sustentam toda a comunidade de crentes. A comunidade de uma família, de uma aldeia, de uma diocese, de uma nação está fundada nestes dois pilares.
A Igreja está construída em dois sacramentos que são o batismo e a Eucaristia, simbolizados pela efusão da água e do sangue que se produziu no momento em que o lado de Cristo foi traspassado pela lança.
Simbolicamente e misticamente, já o evangelista João viu o nascimento da Igreja neste eflúvio de sangue e água, símbolos do batismo e da Eucaristia.
A Eucaristia é por excelência o mistério da fé, porque nela se encerram todos os sacramentos e tudo o que significa ser cristão. A Eucaristia faz a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte


 O Bom Pastor - O chamado a comunhão com Cristo




O chamado à comunhão com Cristo, particularmente pela escuta da Palavra de Deus, pelo espírito de oração. Esta realidade leva-nos a perceber de modo novo  os fracassos e dificuldades. É a possibilidade de experimentar o poder e a graça de Deus em nós.
Pela comunhão com Cristo na Palavra e na oração cresce em nós a compreensão do mistério da vida, da vocação, originada no batismo e que frutifica na caridade, na possibilidade de tornar-nos Santos e perfeitos no amor, como o amor de Deus pelo mundo.
Este domingo é conhecido como o Domingo do Bom Pastor. Jesus, o  Ressuscitado, é o nosso Bom Pastor, é a Porta, pela qual entramos para Deus.
Com grande clareza, esta idéia aparece no Salmo Responsorial, que, neste domingo, não é eco da primeira leitura, mas antecipação do evangelho.
A Carta de São Pedro fala de Jesus como nosso Bom Pastor, mas é, sobretudo, o evangelho, que nos convida a ler o capítulo dez de São João, que expressa melhor este título.
Talvez nos dias de hoje, esta comparação do pastor e das ovelhas ou do rebanho não seja muito atual ou adequada. Mas, em qualquer ambiente (aldeia, vila ou cidade), entende-se esta metáfora do pastor com as ovelhas (o pastor conhece as suas ovelhas e vice-versa; as ovelhas ouvem-no e seguem-no).
Jesus é a Porta para todos os que querem entrar no Seu Reino, na Salvação projetada por Deus para toda a humanidade.
A primeira Leitura fala-nos desta idéia. São Pedro, no discurso do dia de Pentecostes, diz que Jesus Cristo, o qual foi morto injustamente, e que ressuscitou pela força de Deus, é o único Salvador.
Aparece-nos, aqui, o itinerário da iniciação cristã: a pregação de Pedro, o acolhimento de alguns, a recomendação que se convertam e professem a fé, o Batismo como sacramento do perdão e de integração na nova comunidade com o seu estilo próprio de vida, marcada pela doutrina, pela fraternidade, pela Eucaristia e pela oração.
Nas nossas comunidades, como é urgente um idêntico processo catecumenal para os que não são e para os que são batizados: para aqueles que nunca foram evangelizados e para aqueles que abandonaram a fé e a comunidade!
É urgente um processo de regresso a Cristo, a Porta que conduz a Deus, Pastor e Guarda das nossas vidas, como diz a carta de Pedro.
Esta caminhada é tão necessária no mundo de hoje, onde tantas pessoas andam à procura de um sentido para a vida; onde somos confrontados com tantas ideologias falsas, convidando-nos a entrar por portas que nos conduzem para o vazio, para a insegurança, para longe de Deus.
Ainda hoje, encontramos muitos homens e mulheres que vivem a sua vida como ovelhas sem pastor.
Jesus dá-se como alimento a cada um de nós, sendo o conforto da nossa caminhada. Dá-se como Palavra de Deus e como Pão e Vinho de vida sobrenatural. É Ele o Bom Pastor que continua a entregar-se pelas suas ovelhas. Jesus é o modelo de verdadeiro pastor, pois foi capaz de dar a vida pelos seus.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

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Liturgia Diária - Dia 29/04/2013

domingo, 28 de abril de 2013


Amor é inefável



É difícil definir o amor, pois, quando o definimos ele deixa de ser amor. Segundo Marie-Dominique Philippe “O amor ultrapassa tudo o que se pode dizer dele, porque o que se diz dele não é mais amor”. Amor é inefável.
Só o conhecemos plenamente vivendo dele. Ninguém é capaz de dizer o que sente quando ama. Sentimos impotentes diante de tal sentimento. Não conseguimos dizer, apenas vivemos. E só pode dizer que sabe o que é o amor àquele que ama e deixa ser amado.
Nem a palavra amar, nem o mandamento de amor são novos, o Primeiro Testamento já faz referência a ele, (cfr. Lv 19,18). O novo está em amar como Jesus, a novidade está no amor de Jesus conhecido, experienciado pelos seus discípulos/as. Esse mesmo amor é o que os capacita, capacita-nos para amar do jeito dele.
Vivemos num mundo em que o tecido social sangra por diferentes tipos de violência, social, econômica, armada, étnica e até religiosa! Assistimos horrorizados os diferentes massacres que acontecem em diferentes partes do nosso mundo;
É um desafio grande, mas não impossível. E muitos são os que, ao longo dos séculos testemunharam que é possível. Por isso vivamos com ousadia este mandamento: Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros, para continuar a revolução do Amor de Jesus de Nazaré.
 Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte



Amai uns aos outros, como eu te amei



O tema fundamental da liturgia da palavra do V domingo da páscoa é o do amor. O que identifica os seguidores de Jesus é a capacidade de amar até ao dom total da vida. É nessa entrega radical da vida que se cumpre a vocação cristã e que se dá testemunho no mundo do amor ágape de Deus.
No meio das vicissitudes e das crises, são comunidades fraternas, onde os irmãos se ajudam, se fortalecem uns aos outros nas dificuldades, se amam e dão testemunho do amor de Deus.
A profissão de fé no Cristo Ressuscitado incide, diretamente, na vida do discípulo. Ela não é um discurso vazio, uma abstração intelectual, nem tampouco uma bela teoria. A fé consiste em acolher Jesus de tal forma, que toda a existência do cristão passe a ser moldada pelo novo mandamento.
Estando para concluir o ciclo de permanência aqui na terra, o Mestre resumiu tudo quanto havia ensinado, num único mandamento, chamado de mandamento novo: "Amem-se uns aos outros, como eu amei vocês". A prática do amor mútuo é a expressão consumada da fé em Jesus. Não existe fé cristã autêntica, se não chegar a desembocar no amor.
A proposta cristã resume-se no amor.  É o amor que nos distingue, que  nos identifica; quem não aceita o amor, não pode ter qualquer pretensão de integrar a comunidade de Jesus. A palavra amor é, tantas vezes, usada para definir comportamentos egoístas, interesseiros, que usam o outro, que fazem mal, que limitam horizontes, que roubam a liberdade.
Mas o amor de que Jesus fala é o amor que  acolhe,  que  se  faz  serviço,  que  respeita  a dignidade  e a liberdade do outro, que não discrimina nem marginaliza, que se faz dom total (até à morte) para que o outro tenha mais vida. É este o amor que sou chamado a viver e partilhar.
Por um lado, a comunidade de Jesus tem de testemunhar, com gestos concretos, o amor de Deus; por outro, ela tem de demonstrar que a utopia é possível e que os homens podem ser irmãos, e nos  nossos  comportamentos  e atitudes  uns  para  com  os  outros,  os homens descobrem  a presença do amor de Deus no mundo.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte


Missa V Domingo Páscoa - 28/04/2013 - Comunidade Católica Carismática - Contagem - Minas Gerais. 

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Missa V Domingo da Páscoa - 28/04/2013

sábado, 27 de abril de 2013


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Liturgia Diária - Dia 28/04/2013

sexta-feira, 26 de abril de 2013


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Liturgia Diária - Dia 27/04/2013


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Liturgia Diária - Dia 26/04/2013

quarta-feira, 24 de abril de 2013


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Liturgia Diária - Dia 25/04/2013

terça-feira, 23 de abril de 2013


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Liturgia Diária - Dia 24/04/2013

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Liturgia Diária - Dia 23/04/2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013


Missa IV Domingo Páscoa - 21/04/2013 - Comunidade Católica Carismática - Contagem - Minas Gerais. 

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Liturgia Diária - Dia 22/04/2013

domingo, 21 de abril de 2013



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Liturgia Diária - Dia 21/04/2010

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Liturgia Diária - Dia 20/04/2013

quinta-feira, 18 de abril de 2013



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Liturgia Diária - Dia 18/04/2013

terça-feira, 16 de abril de 2013



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Liturgia Diária - Dia 17/04/2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013



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Liturgia Diária - Dia 16/04/2013



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Liturgia Diária - Dia 15/04/2013


Missa do III Domingo da Páscoa - Presidida por Dom Eduardo Rocha Quintella - Bispo Diocesano de Belo Horizonte - MG - Dia 14/04/2013

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domingo, 14 de abril de 2013




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Liturgia Diária - Dia 14/04/2013

sexta-feira, 12 de abril de 2013





A Paz esteja convosco

05/04/2013
A liturgia desse domingo, vivendo ainda a alegria pascal, apresenta a nova comunidade (a Igreja), que nasce da cruz e Ressurreição com a missão de revelar aos homens a Vida Nova que brota da Ressurreição. Uma comunidade que dá testemunho, provocando admiração e simpatia do povo e atraindo novos membros.
O Tempo Pascal caracteriza-se como tempo, no qual o Espírito Santo conduz sua Igreja ao testemunho concreto da fé, através da partilha fraterna, da alegria e da paz. A celebração deste Domingo demonstra que a fé não é algo teórico ou intimista, pois esta se manifesta concretamente em nossas comunidades e na vida dos discípulos e discípulas de Jesus.
Talvez esta seja a mensagem central do Evangelho deste segundo domingo de Páscoa. O Jesus Ressuscitado não é encontrado na paz das igrejas. Devemos sair ao fundo deste mundo. Devemos colocar as mãos nas feridas da história. Devemos nos aproximar dos que lhes tocou a pior parte, aos pobres, aos marginalizados de todo tipo, aos que sofrem por qualquer razão.
Aí, tocando a cruz, que podemos sentir, é como nos encontramos com o Senhor Ressuscitado, com o Jesus ao qual o Pai devolveu a vida. Indo aos lugares mais escuros da história, onde o pecado, a dor e a morte estão demasiados presentes, onde não cabe a esperança, é como encontraremos ao que é a fonte de toda esperança, ao que nos faz olhar para além da morte, com uma perspectiva que não é a dos homens senão a perspectiva de Deus.
Sentindo todos os homens e mulheres como irmãos e irmãs no coração, seremos capazes de recriar aquela comunidade primeira na qual, todos viviam unidos e tinham tudo em comum. As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo.
E aí precisamente onde experimentamos a Jesus Ressuscitado e escutamos uma vez mais sua voz, que nos enche de esperança: A paz esteja convosco.

Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte






A Experiência dos Discípulos de Emaús

06/04/2013
Ao longo de nossa vida vamos cultivando amizade pessoal com Cristo.
Encontramo-lo na palavra do Evangelho, no pão da Eucaristia, no rosto do irmão que sofre, na contemplação orante.
Ruminando as palavras do Evangelho, deixando que o corpo vivo e ressuscitado de Jesus fortaleça nossa vida nova, acolhemos a clara bondade que chega até nosso ser mais intimo.
Percorrendo o caminho que conduzia à aldeia de Emaús, dois dos discípulos partilhavam a decepção pela morte de Jesus. As esperanças foram frustradas.
Enquanto o faziam, Jesus cruzou-se no caminho, interveio no diálogo e, ainda antes de o reconhecerem, interpelou-os: Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória? (Jo 24, 25-26).
Depois, abriu-os para o significado  do que acontecera, a partir das Escrituras.
A Palavra de Deus transformou aquele encontro em acontecimento, desvendou o que a fragilidade humana não conseguia entender. No seu caminhar, os discípulos de Emaús encontraram, então, um novo sentido. 
A vida cristã é uma peregrinação constante.  É preciso acertar com o caminho verdadeiro que nos conduz à meta, a plenitude de vida em Cristo.
No nosso longo e duro caminhar de peregrino, se confiarmos unicamente nas nossas forças, poderemos perder o rumo e as nobres aspirações que nos animam, sujeitando-nos a condições de mera sobrevivência a troco de qualquer tipo de recompensa ou remuneração.  
A Palavra de Deus é a luz indispensável que dá resposta às questões fundamentais da existência: quem somos, de onde vimos, para onde caminhamos? É uma palavra viva, reveladora da verdade, que interpela, orienta e molda a existência, tornando-a digna de filhos de Deus.
Numa sociedade como a nossa, marcada pelo pragmatismo materialista, que coloca os interesses económicos acima da satisfação das necessidades fundamentais dos seus membros.
A Palavra de Deus denuncia essa dignidade humana ameaçada e obriga ao empenhamento pessoal e social para a repor, uma vez que os empobrecidos hão-de ser sempre tratados com o respeito devido à dignidade de cada pessoa humana.
O diálogo dos dois discípulos com o ressuscitado teria chegado ao fim se estes não o tivessem convidado para ficar com eles.  Sentou-se à mesa, benzeu o pão, partiu-o e entregou-o aos discípulos. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no.
Santo Agostinho (Sermão 235) comenta, a este propósito: Eles caminhavam mortos com um vivo, caminhavam mortos com a vida.
Com eles caminhava a vida. Mas no seu coração nenhuma vida tinha renascido.
E tu, desejas a vida? Imita os discípulos e reencontrarás o Senhor. Eles ofereceram-lhe  hospitalidade. O Senhor parecia resolvido a prosseguir o seu caminho, mas eles retiveram-no. Retém o empobrecido se queres reencontrar o teu Senhor. O Senhor manifestou-se no partir do pão.
Se a Palavra abre horizontes e indica o rumo do nosso peregrinar, a Eucaristia é o alimento do nosso caminhar.
Fonte e cume da vida cristã, na Eucaristia verificamos como o Senhor não falha ao que promete: Eu estarei convosco até ao fim do mundo (Mt 28, 20).
Ele vem ao nosso encontro. Então, a nossa vida ganha um novo sentido, porque fazemos a experiência de que não caminhamos sozinhos: Ele é o guia que nos conduz por caminhos exigentes, o alento para ultrapassarmos dificuldades, a plenitude do amor, dom prometido para os que o seguem até ao fim.
É na Eucaristia, particularmente celebrada ao Domingo, que os cristãos quebram o isolamento, exprimem e alimentam a comunhão na fé, integradora das diferenças de língua, cultura, tradição e condição social.
Mas, a experiência da ressurreição, os discípulos de Emaús não a guardaram só para si. Imediatamente se dirigiram para Jerusalém, ao encontro dos Onze, para lhes comunicarem: Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!.
E, nisso, foram acompanhados por muitos outros que, por causa desse testemunho enfrentaram críticas e perseguições, numa fidelidade que, em muitas circunstâncias, os conduziu até ao martírio. 
Celebrar a Páscoa implica projetar à nossa volta a luz da ressurreição, fermento da nova criação, empenhando-nos no acolhimento e solidariedade para com os empobrecidos, na procura das soluções mais justas para os seus problemas pessoais e familiares, na busca dos meios que, de forma justa e equilibrada, salvaguardem  os direitos e deveres de quem acolhe e de quem é acolhido. 
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte


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Liturgia Diária - Dia 13/04/2013





A Páscoa é a Complementação da Encarnação

06/04/2013
O mistério da Páscoa, que quer dizer: passagem é um mistério fundamental para a nossa vida de cristãos. A Páscoa culmina na ressurreição, mas começa na paixão e morte de Jesus. É esta passagem de Jesus para a ressurreição que assenta a nossa salvação. É em Jesus ressuscitado que somos salvos da morte, porque com Ele ressuscitaremos um dia. Mas para lá chegar está antes à paixão.
 A Páscoa é a complementação da Encarnação. É a finalidade da vinda de Cristo. Que após a ressurreição esteve com os Apóstolos apenas durante um curto período e logo subiu ao céu. É o início de um novo tempo, o da Igreja de Cristo animada pelo Espírito Santo, que caminha para o fim dos tempos da segunda e definitiva vinda de Cristo.
Foi pela Ressurreição que Jesus glorificado derramou em pentecostes sobre a Igreja nascente o Espírito Santo que prometera, e que permanece conosco. Proporcionando o encontro pessoal de cada um de nós com Deus, em Jesus Cristo.
Na ressurreição, Jesus é constituído como verdadeiro messias, ou seja, como aquele que verdadeiramente traz a salvação para os homens, o mesmo é dizer, como aquele que possibilita o verdadeiro encontro com Deus.
Mas isto só pode ser uma realidade porque a própria humanidade de Jesus foi glorificada; porque a humanidade de Jesus acolheu totalmente a ação glorificadora de Deus sobre ela. o fundamento real constitutivo de Jesus como Cristo é a ressurreição. Esse é o instante definitivamente esclarecedor, mesmo para Jesus, da sua filiação como Filho.
 Assim se pode compreender que é no nosso encontro com Jesus ressuscitado (incorporação, comunhão) que podemos ser salvos. Pelo batismo do Espírito Santo (que é o Espírito de Jesus), e alimentado pela Eucaristia, somos incorporados em Cristo, no Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja; e tudo fica espiritualmente mais claro para a nossa fé.
Mas se a Ressurreição de Jesus Cristo nos é oferecida como salvação e nossa ressurreição na incorporação em Cristo, pelo batismo do Espírito que Cristo nos prometeu e depois derramou em Pentecostes permanente na Igreja, isso não deixa de ser também para nós uma passagem, que começa na conversão e continua na passagem que é a nossa própria paixão.
Por isso celebramos a Quaresma e depois a Páscoa. Por isso comungamos o Corpo, mas também o Sangue de Cristo. Podemos começar pelo Corpo e pela Páscoa de Cristo, porque tal já nos foi ganho; mas não ficamos dispensados de nos associarmos à sua Paixão com a nossa paixão, ao seu sangue com o nosso sangue, isto é, com a nossa renúncia e o nosso abandono, que é verdadeiramente o nosso sacrifício e a nossa morte humana.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte




A Ressurreição nossa de cada dia

11/04/2013
Dentro deste tempo pascal que estamos experimentando liturgicamente em nossas comunidades cristãs. É importante esclarecer que as narrações das aparições do Ressuscitado querem expressar a vivência da ressurreição que a comunidade primitiva fez.
Hoje somos chamados a experimentar e viver. Por isso, não estamos falando de relatos de fatos senão da narração da experiência que a comunidade fez do Ressuscitado e a expressou utilizando os recursos religiosos, literários, culturais que a época lhe proporcionava.
Entrando no contexto, notamos que alguns integrantes da comunidade estão reunidos à margem do mar de Tiberíades. Não estão todos, só sete, talvez o evangelista queira fazer referência à dispersão que sofreu a comunidade depois da paixão.
As palavras de Pedro: Eu vou pescar situam-nos na condição cotidiana que tinham os discípulos antes do encontro com Jesus: pescadores. A narrativa deixa claro que naquela noite não pescaram nada.
Mas é nessa cotidianidade marcada pelo cansaço de um trabalho infecundo, pelo fracasso, que vai surgir algo novo. Pela ação criadora de Deus que ressuscita seu Filho, porque é um Deus de vivos e não de mortos, como afirma o novo Testamento.
Ele também ensina o caráter pessoal de quem ressuscita a comunhão plena com Deus não dissolve a pessoa antes que ela alcança sua plena identidade, ou seja, quem ressuscita é Jesus de Nazaré e nele toda a humanidade.
A fé na ressurreição do Antigo Testamento é o primeiro recurso que os discípulos e discípulas de Jesus têm para acreditar na sua ressurreição. Foi também sem dúvida a fé que alimentou ao mesmo Jesus, e que marcou sua vida e morte.
É nesse contexto que o Espírito Santo começa a acordar a fé dos primeiros discipulos e discpulas de Jesus. Sentindo ainda a dor pela perda do Mestre, mas alicerçados na sua tradição religiosa, dão-se conta que uma pessoa que viveu como Jesus, não pode permanecer na morte.
Seus olhos começam a abrir-se e vão descobrindo a vida, onde antes havia morte, esperança onde havia desesperança, frutos onde reinava a esterilidade.
O Senhor morto e desaparecido de visibilidade histórica, fez-se para eles presença viva e pessoal, reafirmando a sua fé e transformando a sua vida. Sim, Jesus está vivo e presente no meio da comunidade, Deus o ressuscitou.
O texto nos narra este caminho de fé, que hoje somos convidados a percorrer. O evangelho, testemunho da experiência de fé da primeira comunidade, é nossa fonte para descobrir na simplicidade de nossa vida diária a Presença viva e atuante de Jesus Ressuscitado. É o tempo de um novo pentecostes em nossas comunidades. O cristo ressurreto vive e reina no meio de nós.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

quinta-feira, 11 de abril de 2013



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Liturgia Diária - Dia 12/04/2013

quarta-feira, 10 de abril de 2013



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Liturgia Diária - Dia 11/04/2013



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Liturgia Diária - Dia 10/04/2013

segunda-feira, 8 de abril de 2013



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Liturgia Diária - Dia 09/04/2013


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Liturgia Diária - Dia 08/04/2013




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