O SER HUMANO – 23/05/2014
Portal na Internet: www.domquintella.com.br
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM
Qualquer pessoa na verdade é mais que uma pessoa. De certa forma, dentro de cada um, várias pessoas brigam para manter o controle. Para simplificar os conceitos freudianos: há o ego, a pessoa que mantém consciência, é racional, age em função de seus planos e idéias; além dele, há o superego, uma espécie de pai, moral que diz para você o que é certo e errado; por fim, há o id, uma criança, os impulsos primitivos.
O problema não para aí. Há o sujeito social, aquele que se regula pelo outros, calcula as expectativas desses antes de tomar uma decisão. Quem é que deve ficar no comando do sujeito. O que é mais produtivo em termos de carreira. Na verdade, todos têm direito a palpitar e todos são úteis ou inúteis, a depender da situação. Vejamos:
O lado racional: Raciocínios, ideias, informações, avaliações precisas. Usualmente esse é que tem de preponderar, para que se tomem as melhores decisões. O risco é o indivíduo tornar-se exageradamente racional e atrofiar todos os seus outros personagens, vale dizer, o emocional, o moral. Assim, mesmo buscando uma avaliação racional e um comportamento condizente, não se deve esquecer-se das emoções, do social, do moral.
O lado emocional: Emoção, como diz a origem etimológica da palavra, é impulso para a ação. Sem emoção não há solução, poderíamos dizer. Além de colorirem a vida, de garantir o entusiasmo e a vibração com as conquistas, a emoção nos liga às outras pessoas, contagia-as. O perigo é que emoções passem a ocupar espaços exagerados, matando a racionalidade do sujeito. Há também o risco de interferência de contraproducentes (medo, raiva, tristeza), que não levam a coisa boa nenhuma.
O lado social. Ter respeito e consideração pelos outros é ótimo., mas o sujeito que fica todo o tempo tentando agradar, é péssimo. Cultive boas amizades, importe-se com sentimentos alheios, queira agradar, queira ser bem-vindo e bem aceito. Mas, não se torne um camaleão.
O lado moral - Reflete os valores - e dão valor à pessoa. O problema é que a tendência ao moralismo, à preponderância de uma atitude de regulador, isto é, de indivíduo sempre pronto a julgar, condenar, isso é muito ruim. Tenha valores, mas não seja aprisionado por eles a ponto de inviabilizar suas relações com os outros.
Portanto lancemos mãos de nossas faculdades racional, para que sejamos pessoas mais plenas.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Portal na Internet: www.domquintella.com.br
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM
Qualquer pessoa na verdade é mais que uma pessoa. De certa forma, dentro de cada um, várias pessoas brigam para manter o controle. Para simplificar os conceitos freudianos: há o ego, a pessoa que mantém consciência, é racional, age em função de seus planos e idéias; além dele, há o superego, uma espécie de pai, moral que diz para você o que é certo e errado; por fim, há o id, uma criança, os impulsos primitivos.
O problema não para aí. Há o sujeito social, aquele que se regula pelo outros, calcula as expectativas desses antes de tomar uma decisão. Quem é que deve ficar no comando do sujeito. O que é mais produtivo em termos de carreira. Na verdade, todos têm direito a palpitar e todos são úteis ou inúteis, a depender da situação. Vejamos:
O lado racional: Raciocínios, ideias, informações, avaliações precisas. Usualmente esse é que tem de preponderar, para que se tomem as melhores decisões. O risco é o indivíduo tornar-se exageradamente racional e atrofiar todos os seus outros personagens, vale dizer, o emocional, o moral. Assim, mesmo buscando uma avaliação racional e um comportamento condizente, não se deve esquecer-se das emoções, do social, do moral.
O lado emocional: Emoção, como diz a origem etimológica da palavra, é impulso para a ação. Sem emoção não há solução, poderíamos dizer. Além de colorirem a vida, de garantir o entusiasmo e a vibração com as conquistas, a emoção nos liga às outras pessoas, contagia-as. O perigo é que emoções passem a ocupar espaços exagerados, matando a racionalidade do sujeito. Há também o risco de interferência de contraproducentes (medo, raiva, tristeza), que não levam a coisa boa nenhuma.
O lado social. Ter respeito e consideração pelos outros é ótimo., mas o sujeito que fica todo o tempo tentando agradar, é péssimo. Cultive boas amizades, importe-se com sentimentos alheios, queira agradar, queira ser bem-vindo e bem aceito. Mas, não se torne um camaleão.
O lado moral - Reflete os valores - e dão valor à pessoa. O problema é que a tendência ao moralismo, à preponderância de uma atitude de regulador, isto é, de indivíduo sempre pronto a julgar, condenar, isso é muito ruim. Tenha valores, mas não seja aprisionado por eles a ponto de inviabilizar suas relações com os outros.
Portanto lancemos mãos de nossas faculdades racional, para que sejamos pessoas mais plenas.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário