quarta-feira, 16 de julho de 2014

VIRGEM DO CARMO: FLOR DO CARMELO – 16/07/2014

Portal na Internet: www.domquintella.com.br
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM

Maria é verdadeiramente a honra e glória do nosso povo, honrada não só pelos carmelitas, mas também por inúmeros fiéis espalhados no mundo inteiro, como Rainha e esplendor do Carmelo.

Sob este título, seu culto remonta aos primórdios da Ordem Carmelitana. Liga-o a tradição à branca nuvenzinha avistada no monte Carmelo enquanto o profeta Elias suplicava a Deus que pusesse fim a uma longa seca.

Ao dar ao mundo o Salvador, foi portadora da vivificante água da graça. A Virgem é bendita, toda santa e cheia de graça desde o primeiro momento de sua imaculada conceição, que deu ao mundo o Salvador.

Maria não conserva só para si os dons insignes de que foi enriquecida, mas os reparte com todos os homens; a todos deu seu Jesus, e a todos quer revestir com suas vestes de salvação, com seu manto de justiça, ou seja, com a graça e a santidade merecidas pelo Filho.

Virgem do monte Carmelo considerada modelo e sinal luminoso de íntima comunhão com Deus, de penetração amorosa dos mistérios divinos: o que está em plena sintonia com o Evangelho que tantas vezes a apresenta em oração.

Na anunciação do Anjo, na visita a Isabel, no nascimento de Jesus, no templo quando oferece o Filho, e quando o encontra entre os doutores da lei, nas bodas de Caná como aos pés da cruz e no cenáculo, aparece Maria sempre em oração.

Está à escuta da palavra de Deus ou canta seus louvores, medita, guardando-as no coração, todas as coisas que via e ouvia de Jesus; acena com dedicada discrição as necessidades do próximo, ou ainda invoca sobre a Igreja nascente o Espírito Santo.

Representa ao vivo, sua atitude orante, o ideal do Carmelo que, seguindo seu exemplo, põe a oração no centro da própria vida como meio essencialmente de união com Deus e de apostolado fecundo.

Por este motivo está o Carmelo totalmente repleto de Maria e voltado constantemente para ela como Mãe, modelo, guia da vida de oração.

Mas o aspecto da oração de Nossa Senhora particularmente considerado e amado pelo Carmelo é o que assumiu aos pés da cruz, quando Jesus agonizante a proclama mãe dos homens. Naquele momento atinge a oração de Maria o vértice da oferta sacrifical.

Oferece ao Pai o Amado Filho pela salvação dos novos filhos confiados ao seu amor materno. A oferta do Filho une a sua intimamente associada à paixão.

Reviver a oração de Maria significa acompanhar a nossa com o nosso sacrifício, até transformá-la em oblação de nossa pessoa unida à da Mãe bendita e do divino Filho.

Eis a oração que, como a de Maria, atrai o Espírito Santo sobre a Igreja, obtém graça e salvação para toda a humanidade e dá glória a Deus.

Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Foto: VIRGEM DO CARMO: FLOR DO CARMELO – 16/07/2014

Portal na Internet: www.domquintella.com.br 
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM

Maria é verdadeiramente a honra e glória do nosso povo, honrada não só pelos carmelitas, mas também por inúmeros fiéis espalhados no mundo inteiro, como Rainha e esplendor do Carmelo. 

Sob este título, seu culto remonta aos primórdios da Ordem Carmelitana. Liga-o a tradição à branca nuvenzinha avistada no monte Carmelo enquanto o profeta Elias suplicava a Deus que pusesse fim a uma longa seca. 

Ao dar ao mundo o Salvador, foi portadora da vivificante água da graça. A Virgem é bendita, toda santa e cheia de graça desde o primeiro momento de sua imaculada conceição, que deu ao mundo o Salvador. 

Maria não conserva só para si os dons insignes de que foi enriquecida, mas os reparte com todos os homens; a todos deu seu Jesus, e a todos quer revestir com suas vestes de salvação, com seu manto de justiça, ou seja, com a graça e a santidade merecidas pelo Filho. 

Virgem do monte Carmelo considerada modelo e sinal luminoso de íntima comunhão com Deus, de penetração amorosa dos mistérios divinos: o que está em plena sintonia com o Evangelho que tantas vezes a apresenta em oração. 

Na anunciação do Anjo, na visita a Isabel, no nascimento de Jesus, no templo quando oferece o Filho, e quando o encontra entre os doutores da lei, nas bodas de Caná como aos pés da cruz e no cenáculo, aparece Maria sempre em oração. 

Está à escuta da palavra de Deus ou canta seus louvores, medita, guardando-as no coração, todas as coisas que via e ouvia de Jesus; acena com dedicada discrição as necessidades do próximo, ou ainda invoca sobre a Igreja nascente o Espírito Santo. 

Representa ao vivo, sua atitude orante, o ideal do Carmelo que, seguindo seu exemplo, põe a oração no centro da própria vida como meio essencialmente de união com Deus e de apostolado fecundo. 

Por este motivo está o Carmelo totalmente repleto de Maria e voltado constantemente para ela como Mãe, modelo, guia da vida de oração. 

Mas o aspecto da oração de Nossa Senhora particularmente considerado e amado pelo Carmelo é o que assumiu aos pés da cruz, quando Jesus agonizante a proclama mãe dos homens. Naquele momento atinge a oração de Maria o vértice da oferta sacrifical. 

Oferece ao Pai o Amado Filho pela salvação dos novos filhos confiados ao seu amor materno. A oferta do Filho une a sua intimamente associada à paixão. 

Reviver a oração de Maria significa acompanhar a nossa com o nosso sacrifício, até transformá-la em oblação de nossa pessoa unida à da Mãe bendita e do divino Filho. 

Eis a oração que, como a de Maria, atrai o Espírito Santo sobre a Igreja, obtém graça e salvação para toda a humanidade e dá glória a Deus. 

Dom Eduardo Rocha Quintella 
Bispo Diocese Belo Horizonte

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