COMUNIDADE APOSTÓLICA – 03/07/2014
Portal na Internet: www.domquintella.com.br
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM
A Trindade é a fonte de toda comunhão, é dela e a partir dela, que todo o amor humano, e consequentemente toda doação se manifestam numa abertura para o outro. Aí está à base de toda comunidade. O tripé que sustenta toda a vida em sociedade: Unidade, Doação e Abertura. Sem eles deixamos de nos assemelhar à Trindade, fugindo do desígnio divino para a vida em comum.
Essa é a síntese da vocação humana: Viver em comunhão com Deus e com seus irmãos. Jesus mesmo nos ensinou, quando chamou os apóstolos pessoalmente, um a um, para participar com Ele e com os outros discípulos, da sua vida e destino. Estava assim inaugurada a comunidade cristã, comunidade essa que vivia junto do seu mestre, que seguia os seus caminhos, e bebia suas palavras.
Olhando para a comunidade dos discípulos, temos um referencial sólido de ideal de vida, de comunhão completa e dinamismo unificante, encontrando assim, seu arquétipo na vida de unidade das pessoas da Santíssima Trindade. É o amor e a doação entre o Pai e o Filho que gera o Espírito Santo que, por sua vez, é o mantenedor dessa relação, preservando assim a unidade.
São distintos entre si pelas relações de origem: é o Pai que gera o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede. A Unidade Divina é trina. Não se pode falar de comunidade cristã sem se associar à comunidade divina. Ela nada mais é que um reflexo dessa, um transbordar do amor de Deus, do Deus Trino que quis reproduzir também entre nós um modelo de comunhão.
As exigências apostólicas e os apelos mais insistentes do coração do homem impulsionam-lhe cada vez mais a ocupar um lugar onde possa ficar mais próximo de Deus, mais parecido com a Trindade, pois a vocação é a expressão do Dom de si a Deus e à Igreja.
A vocação do homem não é só um chamado individual, mas uma convocação em conjunto com o outro, compartilhando a existência diária, os problemas e as alegrias, de acordo com o carisma e a característica de cada comunidade. Quando o homem aí se realiza, descobriu o chamado do Senhor para si.
Nesse novo contexto em que está inserido, o tripé da Abertura, Doação e Unidade, novamente torna-se fundamental para a coexistência em comum e consequentemente para a subsistência da comunidade a que pertence.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
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A Trindade é a fonte de toda comunhão, é dela e a partir dela, que todo o amor humano, e consequentemente toda doação se manifestam numa abertura para o outro. Aí está à base de toda comunidade. O tripé que sustenta toda a vida em sociedade: Unidade, Doação e Abertura. Sem eles deixamos de nos assemelhar à Trindade, fugindo do desígnio divino para a vida em comum.
Essa é a síntese da vocação humana: Viver em comunhão com Deus e com seus irmãos. Jesus mesmo nos ensinou, quando chamou os apóstolos pessoalmente, um a um, para participar com Ele e com os outros discípulos, da sua vida e destino. Estava assim inaugurada a comunidade cristã, comunidade essa que vivia junto do seu mestre, que seguia os seus caminhos, e bebia suas palavras.
Olhando para a comunidade dos discípulos, temos um referencial sólido de ideal de vida, de comunhão completa e dinamismo unificante, encontrando assim, seu arquétipo na vida de unidade das pessoas da Santíssima Trindade. É o amor e a doação entre o Pai e o Filho que gera o Espírito Santo que, por sua vez, é o mantenedor dessa relação, preservando assim a unidade.
São distintos entre si pelas relações de origem: é o Pai que gera o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede. A Unidade Divina é trina. Não se pode falar de comunidade cristã sem se associar à comunidade divina. Ela nada mais é que um reflexo dessa, um transbordar do amor de Deus, do Deus Trino que quis reproduzir também entre nós um modelo de comunhão.
As exigências apostólicas e os apelos mais insistentes do coração do homem impulsionam-lhe cada vez mais a ocupar um lugar onde possa ficar mais próximo de Deus, mais parecido com a Trindade, pois a vocação é a expressão do Dom de si a Deus e à Igreja.
A vocação do homem não é só um chamado individual, mas uma convocação em conjunto com o outro, compartilhando a existência diária, os problemas e as alegrias, de acordo com o carisma e a característica de cada comunidade. Quando o homem aí se realiza, descobriu o chamado do Senhor para si.
Nesse novo contexto em que está inserido, o tripé da Abertura, Doação e Unidade, novamente torna-se fundamental para a coexistência em comum e consequentemente para a subsistência da comunidade a que pertence.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
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