domingo, 6 de julho de 2014

CIDADANIA – 06/07/2014

Portal na Internet: www.domquintella.com.br
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM

Vivemos numa sociedade extremamente capitalista, aonde o Homem deixou de ser Sujeito, mas objeto do sistema, esta sociedade da qual somos parte que marginaliza trinta e dois milhões de cidadãos, privando-os do mínimo condizente com a dignidade humana.

Basta sair do conforto do nosso lar, onde nos encastelamos reclamando segurança e proteção, para encontrá-los. Dependurados nas favelas, disputando com o morro e com a chuva um espaço para sobreviver. Amontoados debaixo dos viadutos e das marquises, fugindo das intempéries. Encarrapitados nos lixões, brigando com os animais (famintos por uns restos de alimentos).

A falta de condições de sobrevivência no meio rural. O desemprego que aumenta com a recessão imposta por interesses estrangeiros, para pagar a dívida de uns poucos com a fome de muitos.

A impunidade dos sócios do orçamento da União e dos Estados e Municípios que transferem para suas contas bancárias os recursos destinados à alimentação, à saúde, à educação e à moradia da grande massa dos empobrecidos. A cegueira da Justiça, que é rápida para os marginais e vagarosa ou nula para os colarinhos brancos.

As mudanças de que o Brasil precisa não acontecerão por milagre. Serão conquista nossas, de cada cidadão. Dolorosa. Lenta. Mas são os únicos caminhos. Lutemos por nossa cidadania que venceremos.

Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte.
Foto: CIDADANIA – 06/07/2014

Portal na Internet: www.domquintella.com.br 
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM

Vivemos numa sociedade extremamente capitalista, aonde o Homem deixou de ser Sujeito, mas objeto do sistema, esta sociedade da qual somos parte que marginaliza trinta e dois milhões de cidadãos, privando-os do mínimo condizente com a dignidade humana. 

Basta sair do conforto do nosso lar, onde nos encastelamos reclamando segurança e proteção, para encontrá-los. Dependurados nas favelas, disputando com o morro e com a chuva um espaço para sobreviver. Amontoados debaixo dos viadutos e das marquises, fugindo das intempéries. Encarrapitados nos lixões, brigando com os animais (famintos por uns restos de alimentos). 

A falta de condições de sobrevivência no meio rural. O desemprego que aumenta com a recessão imposta por interesses estrangeiros, para pagar a dívida de uns poucos com a fome de muitos. 

A impunidade dos sócios do orçamento da União e dos Estados e Municípios que transferem para suas contas bancárias os recursos destinados à alimentação, à saúde, à educação e à moradia da grande massa dos empobrecidos. A cegueira da Justiça, que é rápida para os marginais e vagarosa ou nula para os colarinhos brancos. 

As mudanças de que o Brasil precisa não acontecerão por milagre. Serão conquista nossas, de cada cidadão. Dolorosa. Lenta. Mas são os únicos caminhos. Lutemos por nossa cidadania que venceremos.

Dom Eduardo Rocha Quintella 
Bispo Diocese Belo Horizonte.

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