segunda-feira, 7 de julho de 2014

Vida Sacramental – 07/07/2014

Portal na Internet: www.domquintella.com.br
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM

Em algumas pessoas impera, ainda e fortemente, um tipo de sacramentalismo que nos é exigido apenas à última hora. Mas os sacramentos têm de ser celebrados com o mínimo de dignidade e em clima de festa. Deve-se evitar o rito litúrgico que não exprima um ato de Fé pessoal.

Mais importante ainda: na celebração dos Sacramentos (Penitência, Comunhão, Unção dos enfermos) deve-se evitar toda a aparência de magia e de superstição.
Por princípio, procuro passar todos os dias junto dos doentes, fazendo uma espécie de sondagem àqueles que, na primeira abordagem, deram mostras de quererem algo mais.

Depois, volto pela segunda vez, sem pressa e com pausa, para poder dialogar com certas pessoas que têm necessidade de falar com mais profundidade, ouvindo-as com atenção e respeito.

A Pastoral adotada no hospital situa-se na linha de uma Medicina Preventiva Espiritual e não de um pronto-socorro espiritual. A dimensão espiritual ajuda muito a recuperar plenamente o doente.

O cansaço, ao final do dia, é compreensível em toda agente que trabalha num hospital, devido à sobrecarga anímica a que estão constantemente sujeitos. Por experiência, tenho consciência da necessidade dum suplemento de forças que procuro adquirir através do contato simples junto do Sacrário.

Quando faço visita pastoral ao hospital, Sinto-me em família com todas as pessoas que ali trabalham. Todos têm sido acolhedores para comigo, independentemente da crença.

Por vezes, as complicações surgem das famílias dos doentes, porque têm enraizada a ideia de que o Padre deve aparecer apenas nos momentos finais da vida, e a sua presença é, muitas vezes, vista como uma fatal profecia.

É, certamente, desejável estarmos presentes nesse momento. Por isso, procura-se adotar uma medicina preventiva e não curativa, logo que o doente entra no hospital.

Da nossa parte, é necessária muita delicadeza quando nos aproximamos dos doentes e de seus familiares que se encontram em situações frágeis. Há que ter em conta também a carinho e ternura do Padre e do agente da pastoral da saúde.

Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Foto: Vida Sacramental – 07/07/2014 

Portal na Internet: www.domquintella.com.br 
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM

Em algumas pessoas impera, ainda e fortemente, um tipo de sacramentalismo que nos é exigido apenas à última hora. Mas os sacramentos têm de ser celebrados com o mínimo de dignidade e em clima de festa. Deve-se evitar o rito litúrgico que não exprima um ato de Fé pessoal. 

Mais importante ainda: na celebração dos Sacramentos (Penitência, Comunhão, Unção dos enfermos) deve-se evitar toda a aparência de magia e de superstição. 
Por princípio, procuro passar todos os dias junto dos doentes, fazendo uma espécie de sondagem àqueles que, na primeira abordagem, deram mostras de quererem algo mais. 

Depois, volto pela segunda vez, sem pressa e com pausa, para poder dialogar com certas pessoas que têm necessidade de falar com mais profundidade, ouvindo-as com atenção e respeito. 

A Pastoral adotada no hospital situa-se na linha de uma Medicina Preventiva Espiritual e não de um pronto-socorro espiritual. A dimensão espiritual ajuda muito a recuperar plenamente o doente.  

O cansaço, ao final do dia, é compreensível em toda agente que trabalha num hospital, devido à sobrecarga anímica a que estão constantemente sujeitos. Por experiência, tenho consciência da necessidade dum suplemento de forças que procuro adquirir através do contato simples junto do Sacrário. 

Quando faço visita pastoral ao hospital, Sinto-me em família com todas as pessoas que ali trabalham. Todos têm sido acolhedores para comigo, independentemente da crença. 

Por vezes, as complicações surgem das famílias dos doentes, porque têm enraizada a ideia de que o Padre deve aparecer apenas nos momentos finais da vida, e a sua presença é, muitas vezes, vista como uma fatal profecia. 

É, certamente, desejável estarmos presentes nesse momento. Por isso, procura-se adotar uma medicina preventiva e não curativa, logo que o doente entra no hospital. 

Da nossa parte, é necessária muita delicadeza quando nos aproximamos dos doentes e de seus familiares que se encontram em situações frágeis. Há que ter em conta também a carinho e ternura do Padre e do agente da pastoral da saúde.

Dom Eduardo Rocha Quintella 
Bispo Diocese Belo Horizonte

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