domingo, 20 de julho de 2014

JOIO E TRIGO – 20/07/2014

Na Liturgia da Palavra deste XVI Domingo do Tempo Comum, continuamos na escuta das parábolas do Reino. Jesus garante que o Reino está presente em nós, caminhando para a sua realização definitiva, independente dascondições adversas da história.

O tema da semente continua presente na Liturgia deste Domingo. Se na última celebração, a semente era símbolo da Palavra de Deus plantada no coração da pessoa e da comunidade, agora, a semente se apresenta em seu processo de maturação, como projeto de vida nascente.

Mateus, na narrativa do Evangelho de hoje, citando o Salmo 78, diz que Cristo é aquele que revela as coisas escondidas desde a criação do mundo.
O que Jesus revela é o próprio rosto de Deus, outrora escondido, mas que, no Filho, é dado a conhecer. O Reino de Deus é Ele mesmo juntando a si, os seus.

Chama atenção, no Evangelho deste Domingo o fato de que Deus não tem pressa. Ele sabe esperar e respeitar nossa liberdade, mesmo sabendo que a semente do mal cresce ao lado da boa semente.

Por isso, espera que tenhamos o discernimento para cultivar mais o trigo que o joio, pois o cultivo do bem nos faz humanos, a condição básica para o Reino aconteça entre nós.

Junto com a semente do Evangelho, que faz crescer o Reino de Deus entre nós, germina a semente do joio, semeada pelo inimigo. Ambas crescem juntas, mas com a esperança divina de não cultivarmos o joio.

Para que a mente humana possa se sentir verdadeiramente satisfeita, ela precisa trabalhar por aquilo que deseja. Acontece que parte desse sentimento de satisfação está em esperar por aquilo que desejamos.

O resultado da paciência dá muito mais prazer do que o imediato. O esperar ajuda-nos a discernir o que de fato queremos e o que é realmente importante para nós.

Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

Portal na Internet: www.domquintella.com.br
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM
Foto: JOIO E TRIGO – 20/07/2014

Na Liturgia da Palavra deste XVI Domingo do Tempo Comum, continuamos na escuta das parábolas do Reino. Jesus garante que o Reino está presente em nós, caminhando para a sua realização definitiva, independente das condições adversas da história. 

O tema da semente continua presente na Liturgia deste Domingo. Se na última celebração, a semente era símbolo da Palavra de Deus plantada no coração da pessoa e da comunidade, agora, a semente se apresenta em seu processo de maturação, como projeto de vida nascente.

Mateus, na narrativa do Evangelho de hoje, citando o Salmo 78, diz que Cristo é aquele que revela as coisas escondidas desde a criação do mundo. 
O que Jesus revela é o próprio rosto de Deus, outrora escondido, mas que, no Filho, é dado a conhecer. O Reino de Deus é Ele mesmo juntando a si, os seus. 

Chama atenção, no Evangelho deste Domingo o fato de que Deus não tem pressa. Ele sabe esperar e respeitar nossa liberdade, mesmo sabendo que a semente do mal cresce ao lado da boa semente. 

Por isso, espera que tenhamos o discernimento para cultivar mais o trigo que o joio, pois o cultivo do bem nos faz humanos, a condição básica para o Reino aconteça entre nós. 

Junto com a semente do Evangelho, que faz crescer o Reino de Deus entre nós, germina a semente do joio, semeada pelo inimigo. Ambas crescem juntas, mas com a esperança divina de não cultivarmos o joio.

Para que a mente humana possa se sentir verdadeiramente satisfeita, ela precisa trabalhar por aquilo que deseja. Acontece que parte desse sentimento de satisfação está em esperar por aquilo que desejamos. 

O resultado da paciência dá muito mais prazer do que o imediato. O esperar ajuda-nos a discernir o que de fato queremos e o que é realmente importante para nós.

Dom Eduardo Rocha Quintella 
Bispo Diocese Belo Horizonte

Portal na Internet: www.domquintella.com.br 
E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM

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