VOCAÇÃO CRISTÃ – 11/06/2014
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E-MAIL: DOMEDUARDOROCHAQUINTELLA@HOTMAIL.COM
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Ao refletimos esse tema sempre pessoal, mas sempre enigmático que é a vocação. Somos convidados, a tomar consciência da vocação a que somos chamados e das suas implicações.
Não se trata de uma questão que apenas atinge e empenha algumas pessoas especiais, com um lugar à parte na comunidade eclesial (os padres, as freiras…); mas trata-se de um desafio que Deus faz a cada um dos seus filhos, que a todos implica e que a todos empenha.
Em primeiro lugar, somos chamados, a tomar consciência de que na origem da vocação está Deus: é Ele que elege que chama, e que confia a cada um uma missão. A nossa vocação é sempre algo que tem origem em Deus e que só se entende à luz de Deus.
Temos consciência de que somos escolhidos por Deus desde o seio materno, isto é, desde o primeiro instante da nossa existência. Temos consciência de que é Deus que alimenta a nossa vocação e o nosso compromisso no mundo. Temos consciência de que só a partir de Deus a nossa vocação faz sentido e o nosso empenhamento se entende.
Temos consciência de que a vocação implica uma relação de comunhão, de intimidade, de proximidade com Deus. A vocação não se esgota, contudo, na aproximação do homem a Deus, mas é sempre em ordem a um testemunho e a uma intervenção no mundo (mesmo que se trate de uma vocação contemplativa).
O homem chamado por Deus é sempre um homem que testemunha e que é um sinal vivo de Deus, dos seus valores e das suas propostas diante dos outros homens. Sinto que a minha vocação se realiza no testemunho da salvação e da libertação de Deus aos meus irmãos.
A vocação a que Deus me chama leva-me a ser uma luz de esperança no mundo. A salvação de Deus atinge o mundo e torna-se uma realidade concreta no meu testemunho e no meu ministério.
Dom Eduardo Rocha Quintella.
Bispo Diocese Belo Horizonte
Bispo Diocese Belo Horizonte
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