Deus criou o ser humano para a liberdade.
O Documento de Puebla, da III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em 1979, diz que a pessoa humana cai na escravidão quando diviniza ou absolutiza a riqueza, o poder, o Estado, o sexo, o prazer ou qualquer outra criatura de Deus, inclusive seu próprio ser ou sua razão humana. O Documento especifica que a riqueza absolutizada é obstáculo para a verdadeira libertação.
Os contrastes cruéis de luxo e extrema pobreza, tão visíveis em todo o Continente Americano, agravados, ademais pela corrupção que muitas vezes invade a vida pública e profissional, manifesta até que ponto nossos países se encontram sob o domínio do ídolo da riqueza. Mais adiante declara que a absolutização do poder é também fator de opressão, do qual é necessário, com urgência, libertar nossos povos.
No dizer do Documento de Santo Domingo, dividido em si mesmo, o homem rompeu a solidariedade com o próximo e destruiu a harmonia da natureza. Nisso reconhecemos a origem dos males individuais e coletivos que lamentamos na América Latina: as guerras, o terrorismo, a droga, a miséria, as opressões e injustiças, a mentira institucionalizada, a marginalização de grupos étnicos, a corrupção, os ataques à família, o abandono de crianças e idosos.
De fato, Deus criou o ser humano para a liberdade. Suas ações na história da humanidade são de libertação. A mais significativa, foi a de libertar o povo de Abraão, Isaac e Jacó da escravidão do Egito. Mesmo que este povo lhe seja infiel, perdoa constantemente suas faltas e o ajuda a retomar sempre a Aliança. Ressuscitado, caminha à nossa frente e nos dá a força para nunca desanimarmos diante das dificuldades de modificarmos os comportamentos humanos pela misericórdia e compaixão. Continuamente, repete a todos: Coragem, eu venci o mundo (Jo 16,33).
Com Ele, poderemos construir uma sociedade reconciliada e segura para todos, uma sociedade sem presos e sem prisões. Uma sociedade que, vivendo a fraternidade, veja eliminada a violência.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
O Documento de Puebla, da III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em 1979, diz que a pessoa humana cai na escravidão quando diviniza ou absolutiza a riqueza, o poder, o Estado, o sexo, o prazer ou qualquer outra criatura de Deus, inclusive seu próprio ser ou sua razão humana. O Documento especifica que a riqueza absolutizada é obstáculo para a verdadeira libertação.
Os contrastes cruéis de luxo e extrema pobreza, tão visíveis em todo o Continente Americano, agravados, ademais pela corrupção que muitas vezes invade a vida pública e profissional, manifesta até que ponto nossos países se encontram sob o domínio do ídolo da riqueza. Mais adiante declara que a absolutização do poder é também fator de opressão, do qual é necessário, com urgência, libertar nossos povos.
No dizer do Documento de Santo Domingo, dividido em si mesmo, o homem rompeu a solidariedade com o próximo e destruiu a harmonia da natureza. Nisso reconhecemos a origem dos males individuais e coletivos que lamentamos na América Latina: as guerras, o terrorismo, a droga, a miséria, as opressões e injustiças, a mentira institucionalizada, a marginalização de grupos étnicos, a corrupção, os ataques à família, o abandono de crianças e idosos.
De fato, Deus criou o ser humano para a liberdade. Suas ações na história da humanidade são de libertação. A mais significativa, foi a de libertar o povo de Abraão, Isaac e Jacó da escravidão do Egito. Mesmo que este povo lhe seja infiel, perdoa constantemente suas faltas e o ajuda a retomar sempre a Aliança. Ressuscitado, caminha à nossa frente e nos dá a força para nunca desanimarmos diante das dificuldades de modificarmos os comportamentos humanos pela misericórdia e compaixão. Continuamente, repete a todos: Coragem, eu venci o mundo (Jo 16,33).
Com Ele, poderemos construir uma sociedade reconciliada e segura para todos, uma sociedade sem presos e sem prisões. Uma sociedade que, vivendo a fraternidade, veja eliminada a violência.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
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