Arrisquemos crer;
arrisquemos viver de amor
A liturgia da palavra deste domingo fala-nos da comunicação que Deus estabeleceu com seu povo, através dos profetas.
Neste domingo, nós precisamos aprender que Deus não é somente Deus de longe, mas também Deus de perto.
A mesma experiência que os profetas fizeram, antes de Jesus. Nós devemos fazer. Ainda que sejamos incompreendido e rejeitado.
As leituras desse domingo continuam com a iluminação que desafia a comunidade a ser profética, com o desafio que a vocação profética exige: estar disposto a correr o risco pela fidelidade à missão recebida de Deus.
Uma comunidade pode tornar-se profética de vários modos. O mais eficiente, contudo, é pela prática da caridade. Quer dizer, a atividade concreta realiza-se pela caridade fraterna e essa só é feita pelos cristãos que chegarem à maturidade da fé.
A falta de fé e discernimento, a cegueira do coração, a dureza e o fechamento para as novidades de Deus, podem expulsar do nosso coração a vontade de Deus.
Deixemos então que a voz de Cristo, ecoe e ressoe dentro de nós e cale todos os nossos medos e suspeitas. Escutemos o que a sua voz sussurra ao nosso coração.
Creiamos. Somos a Igreja, comunidade do Senhor Jesus, continuamente vivificada e orientada pelo seu Espírito.
Arrisquemos crer; arrisquemos viver de amor, e experimentaremos a doçura do Senhor e a alegria de viver como irmãos. Amém!
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
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