Trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão.
Com a festa de 1º de novembro, dia de
Todos os Santos, a Igreja deseja honrar os santos anônimos muito mais numerosos
que com freqüência viveram na discrição ao serviço de Deus e de seus
contemporâneos. Neste sentido, declara a Igreja, é a festa de todos os
batizados, pois cada um está chamado por Deus à santidade.
Constitui, portanto, um convite a
experimentar a alegria daqueles que puseram Cristo no centro de suas vidas.
Portanto, já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos
santos e membros da casa de Deus, edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e
dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus.
É com estas palavras de S. Paulo debaixo
dos olhos que vos escrevemos nesta festa de Todos os Santos. Porque é a Palavra
que nos alimenta, que faz de nós membros da mesma família, concidadãos dos
santos. Esta é também a nossa festa, de todos nós que peregrinamos ainda, mas
que já bebemos da salvação que o Verbo Encarnado nos trouxe.
Deste modo, a Igreja quer dar a entender
que a morte é uma realidade que se pode e que se deve assumir, pois constitui o
passo no seguimento de Cristo ressuscitado. Isto explica as flores com que
nestes dias se adornam os túmulos, sinal de vida e de esperança.
Todos nós somos chamados à vida de
santidade. Essas bem-aventuranças são oito propostas, nas quais Jesus
estabelece as condições indispensáveis para ingressar no reino messiânico. São
propostas para sermos santos, essa é a nossa vocação, a busca da santidade.
Os santos viveram nossa vida e hoje desfrutam da alegria de ver a Deus. São modelos para nós. Temos exemplo de um Francisco de Assis, de um Antônio Maria Claret, de uma Terezinha de Lisieux e muitos outros. Nosso ideal de vida deve ser: Ser perfeito como o Pai é Perfeito.
Os santos viveram nossa vida e hoje desfrutam da alegria de ver a Deus. São modelos para nós. Temos exemplo de um Francisco de Assis, de um Antônio Maria Claret, de uma Terezinha de Lisieux e muitos outros. Nosso ideal de vida deve ser: Ser perfeito como o Pai é Perfeito.
A temática do dia de finados é a fé como
resposta à revelação de Jesus como o Pão da Vida. E, de outro lado, temos a
vontade universal de Deus que quer a salvação de todos. A morte indica que o
mundo não é o que deveria de ser, mas que ele tem necessidade de redenção.
Somente Jesus Cristo é a vitória sobre a
morte. E desde então, a morte deverá apesar de tudo, servir a Deus. Deus quer a
vitória sobre pela morte de Jesus Cristo. Só a fé em Jesus Cristo morto por nós
pode vencer a morte. O objetivo da nossa fé é a vida eterna e a ressurreição.
E a vontade última de Deus é a nossa
salvação. Jesus continua a aprofundar a qualidade da fé, que é a própria adesão
à sua Pessoa. É preciso que Ele seja visto como o enviado do Pai, como fonte
inesgotável de vida: Aquele que vem a mim nunca terá fome, aquele que acredita
em mim nunca terá sede.
+Dom Eduardo Rocha Quintell
Bispo Diocese de Belo Horizonte
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