A celebração da Solenidade
de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo fecha o Ano Litúrgico. Aonde meditamos
sobretudo no mistério de sua vida, sua pregação e o anúncio do Reino de Deus.
Esta festa celebra Cristo
como o Rei bondoso e singelo que como pastor guia a sua Igreja peregrina para o
Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa
transformar o mundo no qual peregrina.
Em um mundo que se
descristianiza e se seculariza, como expressar ainda o direito que Jesus tem de
reinar. A resposta, que é dada pelo Pastoral de conjunto exercida pela Igreja. É
o próprio sentido da Solenidade de hoje. Os autênticos cristãos confessam ser
Jesus o Senhor, por conseqüência, querem que Ele tenha seu espaço de influência
na História que ajudam a construir.
Vivendo o sacerdócio régio
comum a todos os batizados, os fiéis cristianizam o mundo, iluminando a
consciência dos homens, libertando-a da escravidão do pecado, tornando-os aptos
a descobrirem a beleza de Cristo.
As sociedades com suas
estruturas quando são fermentadas por genuínos cristãos descobrem espaços
contínuos para o estabelecimento do humanismo integral. Aonde Cristo chega pela
vivência dos fiéis, descortina-se um véu de esperança para o drama humano do
sofrimento e da finitude.
Os leigos, particularmente,
partícipes da realeza de Cristo, devem trabalhar para a promoção da pessoa
humana, para animar de espírito evangélico as realidades temporais, e dar assim
testemunho concreto de que Cristo Rei é libertador e salvador de todos os
homens.
Cristo Rei reina ou não no
mundo, mas se reina ou não dentro de mim; não se sua realeza está reconhecida
pelos Estados e pelos governos, mas, se é reconhecida e vivida por mim. Cristo
é Rei e Senhor da minha vida.
Reconhecer Cristo como Rei
do Universo é prestar culto ao Pai. Não cremos em um punhado de doutrinas, mas
em uma pessoa, Jesus. E com Ele entregamos ao Pai o Reino de verdade e vida,
santidade e graça, justiça, amor e paz. Servir a Cristo é servi-lO nos
pequenos. Todo fiel deve estar consciente do caminho da cruz. Ela é a chave do
Céu.
+Dom Eduardo
Rocha Quintella
Bispo Diocese de Belo Horizonte
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