VIDA E MORTE - 14/09/2014
A vida precisa do cuidado de mãos que sabem cuidar, ou de mãos que podem aprender a cuidar, de gestos que amam, gestos que purificam, palavras que vivificam, olhares e visões que plenificam, abraços que complementam e completam, ações que a engrandeçam, doação de coração, espaço para a transcendência.
Nossas ações de morte são, por vezes, inevitáveis. Mas a morte não é um oposto à vida, é parte da vida. O que não significa que deve haver morte paraque a vida se faça, que deve haver opressão de gentes e mentes para que o ser humano seja livre e tenha sua dignidade e sua cultura respeitadas.
Viver é o todo. É a grande liturgia. É permanecer e movimentar-se num cosmos de relações íntimas com o coração de Deus a todo instante.
Viver é, por excelência, um ato sacramental. É sempre selar compromisso, é sempre criar encontro e espaço privilegiado para a transcendência.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Bispo Diocese Belo Horizonte
E-mail: domeduardorochaquintella@hotmail.com
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