sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014


A BORBOLETA E A PEQUENA FLOR

Certa vez um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta, mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta. O homem ficou triste porque não entendeu o porquê seu pedido veio errado. Daí o homem pensou:
“Também com tanta gente para atender...” e resolveu não questionar o presente de Deus. 
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido. Pra sua surpresa, do espinhoso e feio cacto, havia nascido a mais bela das flores. E a horrível lagarta havia se transformado em uma belíssima borboleta. 
Deus sempre age certo. O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar tudo errado. Pediu-se uma coisa e recebeu outra, confie. Tenha certeza que Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje... Será a flor de amanhã.


Dom Eduardo R. Quintella - Visita Sua Mãe

28/02/2014
Veja no link abaixo fotos da visita de Dom Eduardo R. Quintella - Bispo Diocesano De Belo Horizonte - A Sua Mãe.
Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Reflete sobre A JUSTIÇA DIVINA.

28/02/2014

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JUSTIÇA DIVINA

Nós estamos acostumados com a forma de justiça que foi estabelecida pelos homens e, por causa disso, encontramos dificuldades para compreender a justiça divina, principalmente porque os principais critérios da justiça dos homens são a diferença entre as pessoas e a troca entre os valores enquanto que os principais critérios da justiça divina são a igualdade entre as pessoas e a gratuidade dos valores.

Isso nos mostra que a lógica divina é totalmente diferente da lógica dos homens e que nós vivemos reivindicado valores que, na verdade, são valores humanos e que não nos conduzem a Deus. Também nos mostra o quanto todos nós somos comprometidos com os valores humanos e deixamos de lado os valores do Reino.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Reflete sobre Jesus Cristo criador e criação.

26/02/2014

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DEUS CRIADOR E CRIAÇÃO EM JESUS CRISTO

Em Jesus Cristo o Deus Criador e Criação interligam-se amorosa e definitivamente. Já não tem sentido criarmos qualquer dicotomia entre Deus e Criação como se de coisas opostas se tratasse.

Em Jesus Cristo Deus realizou o plano da reconciliação de todas as coisas, as da Terra e as do Céu (2 Cor 5, 17-19). Mas a Criação ainda não está acabada. Somos convidados a colaborar com Deus no aperfeiçoamento da sua obra.

Em Cristo ressuscitado, a Humanidade torna-se o Homem Novo o qual, como cúpula da Criação, se torna o medianeiro do diálogo entre a Criação e o Criador.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Reflete sobre a Espiritualidade Subjetiva.

25/02/2014

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ESPIRITUALIDADE SUBJETIVA

Muitas vezes, temos dificuldades de ver a religião na sua totalidade e, com isso, a reduzimos a alguns aspectos que julgamos mais importantes, mas que são frutos na nossa subjetividade. O problema é que, na maioria das vezes, nos prendemos ao que é acidental no plano da fé, como por exemplo, sinais externos ou formas de espiritualidade e nos esquecemos dos valores que de fato são essenciais à nossa fé, seja no plano das verdades, seja no campo da espiritualidade, seja no campo da moral ou da virtude, de modo que a nossa religiosidade fica sendo superficial e unilateral, a religião que nós queremos viver e não a religião que Deus quer que nós vivamos.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Comenta a coragem profética.

24/02/2014

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CORAGEM PROFÉTICA

O mundo nos prega valores que não são do Reino de Deus. Se formos viver de acordo com os valores do mundo, seremos egoístas e buscaremos unicamente a nossa própria satisfação.

Porém, se quisermos viver de acordo com os valores do Reino de Deus, deveremos ser capazes de amar e, em nome do amor, buscar a felicidade, a satisfação e o bem estar de todos, e denunciar com coragem profética todos os que vivem e pregam os valores que não são do Reino de
Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Comenta a vida espiritual

24/02/2014

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VIDA ESPIRITUAL

A nossa vida espiritual deve ser marcada por um constante aprendizado, de modo que sejamos, ao mesmo tempo, evangelizadores e evangelizados, e o crescimento na fé realize-se principalmente na experiência da vida comunitária, na troca de experiência e na valorização de tudo o que os outros nos podem dar.

Mas tudo isso deve ser iluminado por uma mística: devemos ser dóceis ao Espírito Santo, nos deixar ser conduzidos por ele, já que não somos os donos da verdade e ele é o Espírito da Verdade, que nos conduzirá à plena verdade. Somente agindo assim é que não seremos os cegos que guiam outros cegos, mas sim todos guiados pelo próprio Deus.

Devemos ser diferentes das pessoas que vivem a reciprocidade: devemos viver a gratuidade, ser diferentes dos que vivem fazendo justiça: devemos ser misericordiosos. O critério do nosso agir em relação aos outros não pode ser o agir dos outros, mas sim o próprio Deus, que não nos trata segundo nossas faltas, mas ama a todas as pessoas, indistintamente, com amor eterno e as cumula com a abundância dos seus bens. Se vivermos segundo esse critério, seremos filhos do Altíssimo e será grande a nossa recompensa nos céus

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Espiritualiza a vida cristã

23/02/2014

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VIDA CRISTÃ

O modelo para a vida cristã e as suas atitudes não é apresentado na

sociedade vigente. Ser cristão não é simplesmente ser como qualquer um,

mas é ter outros valores e outra visão. O fundamento desses e desse

modo de agir é o amor do Pai e a vida de Jesus.
Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Ensina como o Homem pode atingir a docilidade do Espirito Santo.

23/02/2014

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DOCILIDADE DO ESPIRITO SANTO

A perfeição cristã, inspirada em Deus, acontece na obediência ao mandato de Jesus. Entretanto, ela será infrutífera se o homem pretender alcançá-la por própria iniciativa.

A perfeição cristã é uma ação de Deus no coração do homem. Quanto maior for sua docilidade, tanto mais o Espírito Santo poderá agraciar.


SANTA MISSA DO VII° DOMINGO DO TEMPO COMUM - Dia 23/02/2014

PRESIDIDA PELO BISPO DIOCESANO DE BELO HORIZONTE - DOM EDUARDO ROCHA QUINTELLA

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Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Comenta sobre a fé Batismal.

23/02/2014

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FÉ BATISMAL

Pela fé e pelo Batismo pertencemos a Cristo, devemos confessar nossa fé

batismal diante dos homens. Por isso, a catequese começa por expor em

que consiste a Revelação, pela qual Deus se dirige e se doa ao homem,

bem como a fé, pela qual o homem responde a Deus. A fé resume os dons

que Deus outorga ao homem como Autor de todo bem, como Redentor,

como Santificador, que pela fé e o batismo nos introduz na vida ativa de

Deus.
Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Comenta sobre pastorais da Igreja

23/02/2014

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EVANGELIZAR

Evangelizar o mundo é transformá-lo pelo amor, construir o reino de Deus,

um reino de justiça, de verdade, de paz, de amor Só uma Igreja voltada

para a missão de evangelizar, vivida em todos trabalhos pastorais, suscita

a generosidade das vocações.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Analisa Amar e gostar

22/02/2014

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Amar e Gostar

Amar é diferente de gostar. Gostar é centrado no eu: eu gosto porque algo ou alguém satisfaz os meus desejos. No amor, o centro se desloca para o outro, o amado, e para a própria relação. A felicidade do meu amado é a minha felicidade.

Quem ama supera a principal lei do sistema capitalista e das outras relações baseadas no egoísmo: a lei do toma lá, dá cá. No amor, prevalece a gratuidade e a graça.

O reconhecimento e a aceitação do outro como outro é; sem cobranças de reciprocidade. Esta relação entre amor, liberdade e graça não se dá no vazio, mas dentro de experiências concretas da vida cotidiana.
Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Reflete sobre a Compaixão.

22/02/2014

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COMPAIXÃO

A compaixão implica assumir a paixão do outro. É assumir o lugar do outro para estar junto dele, para sofrer com ele, para chorar com ele, para sentir com ele o coração despedaçado.

Talvez não tenhamos nada a lhe dar e até as palavras nos morram na garganta. Mas o importante é estar aí junto dele e jamais permitir que sofra sozinho.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Dom Eduardo R. Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Analisa Teologicamente a Palavra de Deus.

21/02/2014

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Palavra de Deus

Existem muitas pessoas que se demonstram religiosas, mostram a todos que participam da vida da Igreja e têm amizade com o clero e até usam dos cargos e funções sociais para conseguir isso. Porém, essas pessoas querem apenas se promover, não querem nenhum compromisso com o Evangelho e com o Reino de Deus.

A atitude de Jesus nos mostra quem é importante para ele: aquele que ouve a Palavra de Deus e a coloca em prática, aquele que é capaz de amar, perdoar, partilhar, acolher, socorrer, consolar, compreender, ensinar, comprometer-se, doar-se, reunir, celebrar, orar, ser feliz com os que são felizes, chorar com os que choram, são empáticos, solidários, vivem o amor de Deus.

O conhecimento da Palavra de Deus é muito importante, mas não é suficiente para que uma pessoa se torne verdadeiramente cristã. O importante é assumir os valores que estão presentes nela, de modo que a Palavra de Deus se torne vida das pessoas, e assim elas testemunhem esses valores para todos e manifestem o amor de Deus para com seus filhos e filhas.

Existem doutores na Palavra de Deus, mas que fazem da Palavra de Deus apenas objeto de conhecimento. É claro que o conhecimento da Palavra de Deus é importante, mas devemos ser doutores na sua vivência.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Dom Eduardo Rocha Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Mostra que Deus sempre nos pede a conversão

19/02/2014

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E-mail: domeduardorochaquintella@hotmail.com

Deus sempre nos pede a conversão
A conversão tem que se tornar algo que faz descobrir que Deus é a cada dia uma novidade surpreendente e ainda que permita que as outras pessoas, com as quais me relaciono, sejam sempre mais Elas.

Deus sempre nos pede a conversão. E esta se situa não em primeiro lugar no campo moral, mas no campo do pensamento e do ser. A conversão exige uma reformulação do nosso esquema de pensar, de julgar e de viver.

Nunca se faz uma conversão uma vez para sempre, mas todos os dias. O próprio João, que anunciou ao povo, teve necessidade de fazer uma conversão talvez mais profunda do que aquela que ele mesmo exigia dos outros.
Abrir para esta faceta, pessoas e realidades, é descobrir uma faceta nova do rosto de Deus. Porque Deus não muda, o que deve mudar é o nosso modo de ver a Deus. Abandonando preconceitos e suposições.

A conversão não pode ser um processo doloroso, mas uma experiência que liberta. Refletir sobre a conversão é sermos provocados a rever nossos conceitos sobre Deus, sobre as pessoas e sobre nós próprios.
A conversão de cada cristão é um processo lento de assimilação, aprendizado e amadurecimento. E aqueles que hoje são considerados pastores dentro da Igreja correm o mesmo perigo.

Se não procurarem olhar sempre para os apelos de Deus que vem até nós nos fatos sempre novos, examinados à luz da palavra de Deus, chegará para eles o dia em que vão renegar a Igreja que hoje estão ajudando a crescer.

+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Dom Eduardo Rocha Quintella – Bispo Diocesano de Belo Horizonte – Mostra o verdadeiro rosto humano de Deus.

19/02/2014

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E-mail: domeduardorochaquintella@hotmail.com

O Rosto Humano de Deus

Seguir Jesus significa muito mais do que ser um repetidor doutrinário, significa ser capaz de assumir o seu Projeto como algo próprio, ser capaz de olhar para o futuro e visualizar o Reino de Deus, fundamentar a própria existência nesse Reino, fazer da esperança da sua realização o motor propulsor da própria vida e entregar-se de corpo e alma, com tudo o que se é e que se tem na luta em prol da plena realização desse Projeto, renunciando a todas as conquistas humanas obtidas e a todas as formas de segurança que este mundo pode oferecer.

É ser totalmente livre de todos os apegos deste mundo para amar a Deus de forma total e exclusiva e fazer desse amor a grande motivação da construção do Reino e a causa da própria felicidade. A mentalidade dos homens é bem diferente da mentalidade de Deus e o Evangelho nos mostra muito bem essa verdade. Deus não abandona o homem ao poder do pecado e da morte, mas vem em seu socorro através do seu próprio Filho que, com sua morte, destrói o pecado e a morte, e conquista para todos nós a vida.

Jesus não é simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão humana, é uma pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida através do encontro e do relacionamento. Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias, mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014



Dom Eduardo Rocha Quintella - Bispo Diocesano de Belo Horizonte - Explicita a Missão da Igreja.

17/02/2014

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Missão da igreja

Assim como Jesus não parava, mas vivia caminhando de um lado para o outro anunciando a chegada do Reino de Deus, a sua Igreja não pode ficar parada. Ela deve ir sempre ao encontro do outro, abrir novas fronteiras no trabalho evangelizador para que todos possam ter a oportunidade de conhecer o Reino de Deus, assim como livremente optar por ele.

Para realizar a sua missão, a Igreja deve, assim como o divino Mestre, envolver o maior número possível de pessoas, sem distinção entre elas, que queiram colocar a sua vida a serviço do Reino de Deus, como fizeram as mulheres, conforme nos narra o Evangelho.

Todos nós somos cristãos, e muitas vezes nos orgulhamos disso, afinal de contas, temos a salvação em Jesus Cristo e a filiação divina, sem contar que somos templos do Espírito Santo. Porém devemos nos questionar se a nossa vida é coerente com o que cremos, pois muitas vezes vivemos uma religião de gestos exteriores, de cumprimento de normas rituais, de práticas religiosas, mas não vivemos o essencial: não somos capazes de amar.

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