Convidai para a festa todos os que encontrardes
Neste XXVIIIº Domingo Comum a Liturgia nos conduz ao banquete. É desse modo que a espiritualidade eucarística entende a vida humana como um constante convite à comunhão com Deus e com o outro, que é irmão e irmã.
A cada momento da história pessoal, para quem não é indiferente ao convite do Rei, existe um apelo divino convidando à comunhão, convidando a participar, com Deus e com o irmão, do grande banquete da vida.
O Evangelho de hoje nos leva a refletir sobre o banquete do Senhor. Felizes os convidados para o banquete do Senhor. Jesus retoma na parábola deste domingo à figura do banquete nupcial.
A figura é conhecida também nos escritos laicos. Comer à mesa do rei expressava o auge da felicidade. Os profetas fizeram o povo sonhar com o dia em que todos se assentariam à mesa do rei.
Mas, Deus não impõe a salvação. Deus não nos obriga a aceitar nada. Deus respeita a liberdade humana. Na parábola do evangelho, os convidados não aceitaram o convite para o banquete nupcial.
Será que também nós andamos tão atarefados com as coisas deste mundo que não damos valor ao que é mais importante. Então, se aceitarmos o convite, deveremos vestir o traje nupcial, ou seja, ser cristão não só de palavras, mas também de obras. Não basta ser batizado; é preciso viver como filhos de Deus.
Aceitar o convite é fazer uma opção, aceitar a amizade que transborda da taça e dar uma resposta plena de confiança. Participar do banquete, no entanto, requer preparo para não ser dele excluído, como aquele que não portava o traje adequado. Nesse caso, estar preparado é ter as mãos limpas e o coração puro.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
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