CATEQUESE ATUAL – 31/08/2014
Já não vivemos mais num contexto de cristandade. Nossa sociedade é marcada por um amplo processo de secularização, onde autonomia e liberdade passam a serem palavras de ordem. Chegamos ao fim do pensamento único, da Igreja católica como detentora exclusiva da verdade. Abre-se espaço agora para a heterogeneidade e o diferente.
Vivemos num pluralismo de ofertas e modos de viver, especialmente no campo religioso, cultural e humano. Nossa catequese deverá ser, sobretudo, dialogante, capaz de conviver com o diferente, saber escutar e exercitar-se na dinâmica da alteridade.
Três tarefas tornam-se urgentes e necessárias:
a) Uma catequese que atenda ao diferente: que seja diversificada e adaptada ao parceiro em questão; longe de toda espécie de uniformismo; reprodução mecânica de modelos antigos e ultrapassados; capaz de ouvir, responder às perguntas dos interlocutores; saber acolher especialmente os que se encontram em situações difíceis e irregulares; ser espaço para que cada um possa colocar em evidência seus dons e carismas.
b) Uma catequese que eduque para a diversidade: falamos aqui especialmente do diálogo ecumênico e inter-religioso; com o devido discernimento, a catequese deverá saber exigir o essencial e alegrar-se com a várias e diferentes espiritualidades, vistas como complementares, não como rivais.
c) Uma catequese aberta ao diálogo com a cultura: uma catequese que não seja proprietária exclusiva de toda a verdade, palavra última de toda discussão; uma catequese aberta à mídia, às artes, à vida extra eclesial; que saiba reconhecer os diferentes valores da cultura, mas também purificá-los à luz do Evangelho quando necessário.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Portal na internet: www.domquintella.com.br
E-mail: domeduardorochaquintella@hotmail.com
Já não vivemos mais num contexto de cristandade. Nossa sociedade é marcada por um amplo processo de secularização, onde autonomia e liberdade passam a serem palavras de ordem. Chegamos ao fim do pensamento único, da Igreja católica como detentora exclusiva da verdade. Abre-se espaço agora para a heterogeneidade e o diferente.
Vivemos num pluralismo de ofertas e modos de viver, especialmente no campo religioso, cultural e humano. Nossa catequese deverá ser, sobretudo, dialogante, capaz de conviver com o diferente, saber escutar e exercitar-se na dinâmica da alteridade.
Três tarefas tornam-se urgentes e necessárias:
a) Uma catequese que atenda ao diferente: que seja diversificada e adaptada ao parceiro em questão; longe de toda espécie de uniformismo; reprodução mecânica de modelos antigos e ultrapassados; capaz de ouvir, responder às perguntas dos interlocutores; saber acolher especialmente os que se encontram em situações difíceis e irregulares; ser espaço para que cada um possa colocar em evidência seus dons e carismas.
b) Uma catequese que eduque para a diversidade: falamos aqui especialmente do diálogo ecumênico e inter-religioso; com o devido discernimento, a catequese deverá saber exigir o essencial e alegrar-se com a várias e diferentes espiritualidades, vistas como complementares, não como rivais.
c) Uma catequese aberta ao diálogo com a cultura: uma catequese que não seja proprietária exclusiva de toda a verdade, palavra última de toda discussão; uma catequese aberta à mídia, às artes, à vida extra eclesial; que saiba reconhecer os diferentes valores da cultura, mas também purificá-los à luz do Evangelho quando necessário.
Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
Portal na internet: www.domquintella.com.br
E-mail: domeduardorochaquintella@hotmail.com
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