sábado, 31 de agosto de 2013

Dom Eduardo Rocha Quintella - Bispo Diocese Belo Horizonte - Mostra um Pouco da Sua Previdência Privada - Forluz...




Em tempos de ameaça de inflação, a meta é organizar as contas
 
Em tempos de ameaça de inflação, a meta é organizar as contas
 
Tanto para o participante assistido, Marcos Antônio de Souza, quanto para o ativo, Sérgio Tadeu Resende, um dos principais desafios do planejamento financeiro no momento é driblar a alta dos preços. A inflação acumulada em 12 meses foi de 6,27%, até julho. O percentual ficou próximo do teto da meta do governo de 6,5% e acima do centro da meta (4,5%). Confira, nesta edição, as experiências e estratégias dos participantes para manter as finanças em equilíbrio. E conheça, também, um pouco de suas histórias de vidas e opiniões sobre longevidade, educação financeira, Forluz e outros assuntos de interesse.
 
 
 
 
Queda de renda
Queda de renda
Olá, EDUARDO! Segue o novo Dois Tempos.Agosto 2013 - Nº24
  
 
 Sérgio Tadeu Resende, participante ativo 
 
 
1. Desde quando está na Cemig e como tem sido sua evolução profissional?
 
Quando estava para terminar o curso técnico de eletrotécnica pelo Senai, em junho de 1985, fui escolhido pelo diretor da Escola de Sete Lagoas para iniciar o estágio na Cemig. Durante 10 meses estagiei e, com pouco tempo, fui contratado pela antiga gerência de obras, sendo efetivado em julho de 1989 na Divisão de Laboratórios, onde adquiri grande experiência profissional e boa convivência com as pessoas.
 1. Desde quando está na Cemig e como tem sido sua evolução profissional?
 
 
2. Em sua opinião, o que fazer para manter o equilíbrio financeiro, principalmente nos momentos em que as contas aumentam e o salário não acompanha a inflação?
 
Sei que nem sempre é fácil para todos nós. Mas devemos seguir as cartilhas dos programas de educação financeira. Podemos substituir algum produto que está caro por outro que está na safra e consequentemente com melhor preço. Optarmos pelo transporte coletivo em vez do carro e, quem sabe, praticarmos a carona solidária.
 
 
 
3. Com a expectativa de vida cada vez maior, como você acha que as pessoas deveriam se preparar para o futuro?
 
Primeiramente, buscando sempre a saúde. Viver mais é bom, mas devemos estar bem em todos os sentidos. A boa alimentação, a prática de esportes, a mente sempre ativa e sermos otimistas são condições essenciais para a longevidade. Podemos também planejar nossa velhice. Sendo assim, devemos economizar um pouco para que, quando chegar lá, tenhamos condições financeiras para aproveitar a vida da melhor forma. Nós temos a Forluz que nos proporciona esta suplementação. Mas quem não tem, deve procurar uma forma de garantir uma boa aposentadoria
 
 
 
4. Você participou do encontro do Programa de Educação Previdenciária e Financeira da Forluz - Para Viver Melhor, na Cidade Industrial, em agosto. Em sua opinião, qual a importância da realização de eventos como esse?
 
É sempre muito proveitoso participar de eventos assim, com informações capazes de incentivar nosso crescimento pessoal. Mesmo acompanhando os dados no portal da Forluz, considero importante nos mantermos informados também nos encontros promovidos pela Fundação. Mais detalhes sobre como a Forluz faz investimentos e administra nossos recursos são sempre tratados nos encontros.
 
 
 
5. O que nós, participantes e Fundação, poderíamos fazer para conscientizar nossas famílias e a população em geral sobre a importância de possuir um plano de complementação de aposentadoria?
 
Acho que devemos conscientizar as pessoas de que os benefícios da suplementação à aposentadoria oficial são essenciais para tentar manter o mesmo padrão de vida. A previdência social oferece um teto baixo, dependendo do salário da ativa. Podemos orientar as pessoas também que os valores das contribuições podem ser deduzidos da base de cálculo do Imposto de Renda. E ainda existe a possibilidade de fazer contribuições extras, incluir e excluir beneficiários, aumentar ou reduzir o valor das contribuições e realizar resgates.
 
 
 
6. Já faz planos para a aposentadoria? Quais suas expectativas e sonhos para o futuro?
 
Mesmo estando com 27 anos de empresa, a aposentadoria não está nos meus planos em curto prazo. Considero que ainda posso ter muitas realizações profissionais. Mas quando acontecer este momento, espero ter muita saúde e disposição para aproveitá-lo bem. Ter mais momentos juntos com minha família e com meus amigos, viajar sem data definida de retorno. Enfim, viver sem muita preocupação.
 
 
 

 
 Marcos Antônio de Souza, participante assistido 
 
 
1. Fale um pouco sobre sua trajetória na Cemig.
 
Trabalhava na Transporte de Valores Minas Forte e em uma das entregas de remessa de dinheiro na Cemig, o gerente do RH me informou sobre a abertura de 26 vagas para o cargo de guarda de segurança patrimonial. Fiz a prova e, para minha surpresa, vi que muitos empregados da Minas Forte estavam lá para concorrer às vagas. Fiquei entre os cinco empregados da empresa que passaram na prova. Em 1988, me tornei eletricista: passei pela inspeção, ligação, manutenção, iluminação pública e terminei no plantão, a última atividade exercida na empresa até o desligamento em 2009.
 1. Fale um pouco sobre sua trajetória na Cemig.
 
 
2. Como era o trabalho que você exercia? Sente saudades?
 
Com muito orgulho fui eletricista. Na época, o trabalho não era como hoje: existia muito alumínio de cabo nu e quando ventava na cidade, o sistema todo caía. Não havia como o profissional isolar o fio e deixar o conserto para depois da chuva ou depois do vendaval. Tínhamos que resolver o problema na hora. Dobrávamos o horário de trabalho e sempre fazíamos plantão. Não importava se o trabalho fosse debaixo de sol ou de chuva, ou se até mesmo fosse à noite toda. Perdemos as contas das datas comemorativas que deixamos de ficar com nossas famílias para resolver problemas, e com prazer. Quando digo nós, é porque ganhamos uma segunda família. Aproveito a oportunidade para enaltecer o trabalho dos meus amigos eletricistas, des de aqueles que trabalhavam na capital até os das localidades. Todos sempre doaram tempo com muito orgulho, disposição e apaixonados pelo que faziam.
 
 
 
3. Durante sua vida laborativa, procurava se informar sobre a Fundação e acompanhar as decisões sobre seu plano de previdência? Que importância isso tem ou teve para você?
 
Infelizmente, não me preocupava em acompanhar as decisões. Deveria ter buscado entender mais, mas sabia que existiam os planos e confiava muito na administração deles. A Forluz sempre esteve ao lado dos participantes e tem um histórico de um trabalho sério. Exerci minha profissão com segurança, na certeza de que eu e minha família estávamos cobertos e resguardados pela Forluz.
 
 
 
4. No momento de requerer o benefício na Forluz, você possuía as informações necessárias para tomar uma decisão segura e consciente? Como foi passar por esta fase da vida?
 
Na época tive dúvidas. Abri mão do Plano B para poder construir uma casa para minha família e fiquei apenas com o Plano A. Quando acontece o desligamento, fica uma lacuna na vida da gente muito grande, principalmente de amizades. Foram mais de 23 anos de trabalho, com experiências repletas de alegrias e outras vezes de dissabores, mas no final tudo sempre dava certo. Com fé em Deus, tive força para continuar batalhando e a prova é que ainda estou vivo. Muitos colegas faleceram após a aposentadoria e creio que a ociosidade e a falta dos companheiros foram responsáveis por isso. Éramos uma grande família. Às vezes, acompanhávamos nossos colegas até nos hospitais. A aposentadoria não tem hora certa pra ninguém e deixa sempr e um desejo, uma saudade. O importante é buscar outros caminhos para a realização, já que a habilidade e agilidade não são mais as mesmas da juventude.
 
 
 
5. Como você costuma organizar suas finanças domésticas?
 
Passei alguns apertos financeiros, mas hoje planejo os gastos e coloco tudo na ponta do lápis. Faço sempre mais de um orçamento antes de comprar. Nós, aposentados, temos que ter em mente que a renda cai e temos que ter muito cuidado para controlar os gastos.
 
 
 
6. Como controlar os gastos quando os preços não param de subir?
 
Há uma surpresa a cada vez que vamos ao supermercado. Toda semana o preço dos produtos está diferente e o governo insiste em afirmar que não tem inflação. A saída é simples: a pessoa deve arrumar outro trabalho ou mudar o estilo de vida. Ou complementa o salário ou muda o gasto mensal passando a consumir apenas o básico.
 
 
 
7. E hoje, você acompanha as ações da Forluz? Como?
 
Acompanho as alterações regulamentares, a rentabilidade dos planos e demais informações por meio dos jornais e comunicados que chegam à minha casa. Também troco experiências com meus amigos que se aposentaram. Além disso, procurei apoio na assistência social da Forluz e fui muito bem orientado. A Fundação tem me ajudado com ações bastante efetivas.
 
 
 
  
 
 

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