Arrependeu-se e foi trabalhar na vinha
Neste XXVIº Domingo do tempo comum. A Palavra de Deus nos faz mergulhar em nossa fragilidade humana nos leva também a experimentar a bondade sempre fiel do Senhor que nos propõe mudança de vida e acredita em nossa conversão.
A escuta da Palavra e colocá-la em prática, deve gerar na assembléia a partilha para que ela possa ser sinal vivo do Senhor. Devemos ser oferenda com nossas oferendas.
Quando o convite não é aceito numa primeira oportunidade, seu eco não foge do coração e lá fica gritando de muitas formas. Sempre é tempo de arrepender-se, repensar a atitude e aceitar o convite de trabalhar na Vinha do Senhor.
O arrependimento nasce da capacidade de comparar a atitude assumida com outra atitude melhor. Só é capaz de arrepender-se quem tem capacidade de avaliar com sinceridade que frutos sua conduta de vida está provocando em si e na vida das outras pessoas.
Por isso, o convite para trabalhar na vinha do Senhor destaca a conversão como um processo que se inicia no coração e conduz a atitudes práticas do cultivo do Reino de Deus na vida social. No contexto divino, a conversão humana é motivo de alegria e ocasião para Deus manifestar sua infinita misericórdia.
A parábola dos dois filhos desiguais ainda é de grande atualidade. Somo todos filhos do Pai que nos convida para trabalhar na Sua vinha, como convidou outrora todos de seu povo: pobres e ricos, pecadores e justos, ladrões e mulheres da vida, sacerdotes, escribas e fariseus. Todos eram e todos somos filhos do mesmo Pai.
+Dom Eduardo Rocha Quintella
Bispo Diocese Belo Horizonte
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