sábado, 30 de janeiro de 2016


Dá-nos tua paz!
Dá-nos, Senhor, aquela Paz estranha
que brota em plena luta
como uma flor de fogo;
que rompe em plena noite
como um canto escondido;
que chega em plena morte
como o beijo esperado.
Dá-nos a Paz dos que caminham sempre,
nus de toda vantagem,
Vestidos pelo vento da esperança.
Aquela Paz dos pobres,
vencedores do medo.
Aquela Paz dos livres,
amarrados à vida.
A Paz que se partilha na igualdade,
como a água e a Hóstia.
aquela Paz do Reino, que vem vindo,
inviável e certo.
Dá-nos a Paz, a outra Paz, a Tua,
Tu que és nossa Paz!
Dom Pedro Casaldáliga

terça-feira, 19 de janeiro de 2016



A ressurreição de Jesus crucificado aparece assim como o fundamento da fé cristã. É a partir da certeza de que Jesus, morto numa cruz, está vivo, que se faz a releitura da sua vida.
O Mistério Pascal é, pois, a chave teológica que nos permite aproximarmo-nos de Jesus. É também a chave que nos permite compreender todo o culto cristão, logo também a Liturgia.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016



O Reino de Deus não se identifica com nenhuma realidade terrena, mas está presente em tudo, pois ele perpassa toda a realidade humana. Ele precisa ser discernido.
A nossa sociedade vive uma fé superficial, materialista, mesquinha e descompromissada, que faz com que o Reino de Deus não apareça, pois não o reconhecem nos pobres e necessitados.

sábado, 16 de janeiro de 2016



Para inserir no Reino de Deus é preciso impregnar-se pela sua dinâmica de amor que leva a modificar a forma de pensar e agir ; olhando o mundo e as pessoas a luz da fé.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016



O seguimento de Jesus que se realiza no encontro com Ele, Plasma o compromisso no cuidado e respeito com toda a criação.
Hoje todo o universo está crucificado com Cristo. Ser seguidores/as de Jesus, viver sua ressurreição é trabalhar para que toda a criação goze da sua Vida em abundância,
Desta forma adoraremos ao Criador.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016


Oração
Façamos deste poema nossa oração neste dia tão especial, para assim sermos renovados/as no nosso serviço aos nossos irmãos/ãs, especialmente os mais pobres.
Batiza meus sentidos
Não amanheças, Senhor,
que ainda meus olhos
não aprenderam a ver-te
no meio da noite.
Não me fales, Senhor,
que ainda meus ouvidos
não logram te escutar
nos barulhos da vida.
Não me abraces, Senhor,
que ainda meu corpo
não percebe tua pele
nos abraços e na brisa.
Não me adociques Senhor,
que ainda minha garganta
não saboreia tua ternura,
no meio do amargo.
Não me perfumes, Senhor,
que ainda meu olfato
não cheira tua presença
no meio da miséria.
Batiza meus sentidos
com o lento decorrer
de tua graça encarnada,
fluindo por meu corpo.
Benjamin Gonzalez Buelta, sj.

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